Três

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Anne estava deitada em sua cama mais um dia sem conseguir dormir, ela ainda estava tentado entender pq aquele garoto despertou esse sentimento, isso não fazia nenhum sentido afinal ele era apenas um garoto novo como vários q já passaram pela aquela cidadezinha, e uma hora ele iria embora como tantos outros.
Seu pai bateu na porta atrapalhando os pensamentos de Anne.
- Olá querida, como foi seu dia hj ?
- Foi bom.-disse ela em um tom nada convincente.
- A minha pequena, me conte o que está te deixando assim.
- Eu já disse que não é nada com o que tenha q se preocupar, são coisas de garota.- ela lançou lhe um sorrisinho.
- Você é igualzinha sua mãe.- disse olhando para a janela observando o vento balançar as folhas do velho carvalho.
- Igual a mamãe? Por que?
- Sua mãe também me dizia para não me procupar pois estava tudo bem, ela ia conseguir arrumar nossa vida então poderiamos ficar juntos, mais sabe eu deveria ter me preocupado mais, deveria ter insistido para que me deixasse ajuda-la, assim talvez se eu tivesse feito isto ela estaria comigo ainda ela não teria nos deixado.- falou com um olhar triste, de forma que fez Anne pensar por que seu pai se culpava tanto pela morte de sua mãe.
- Calma papai não é culpa sua, você tentou salva lá.-Anne falou enquanto abraçava seu pai.
- Sabe filha o problema é que... É que bom não sei como te contar isso.-disse ele olhando ou pelo menos tentando olhar para os olhos de Anne.
- Não sabe como me contar o que pai?
- É que sua mãe não morreu em um acidente qualquer, na verdade....

Trim....trim....trim...trim...

Augusto pai de Anne nunca ficou tão feliz por ouvir o celular da filha tocar.
- Você não vai atender ?
- A sim mais não fuja, quero ouvir o que você tem pra me contar sobre a mamãe.-disse ela pegando o celular e atendendo.- Alô?
- Oi Anne?
- Sim quem fala ?
- Ah me desculpe te ligar uma hora dessas é o William, lembra?- Anne sentiu seu coração começar a bater mais forte, ela tinha a sensação que seu coração iria sair pela boca.
-Ah Oi will, posso te chamar assim neh?
-Claro que pode- disse ele dando um sorriso que até Anne percebeu do outro lado da linha.
- Mas will por que você está me ligando a uma hora dessas ?
- Ah sim, é que hj você e a Carol me chamaram para ir na sua festas.
-Sim, mais o que tem isso ?
É que tem que ir de fantasia e eu não tenho e também não sei onde comprar será que tem como você me ajudar?
- Ah... Claro... Hum quando você quer ir? Pode ser amanha depois da aula ?
-Ah claro pode sim então nos nos vemos amanha e obrigado.- ele desligou o celular. E ela  ficou mais um tempinho ali parada segunrando o celular no ouvido, ela estava tão feliz finalmente ela poderia ficar sozinha com ele e descobrir o que aquele grandes olhos verdes escondiam.

Ele não acreditava no que tinha feito e não acreditava mais ainda que ela havia aceitado, ele estava com uma felicidade inexplicável, será que ela aceitou somente por educação ou ela estava sentindo o mesmo que ele. Bom isso em breve ele iria descobrir. Naquela noite ele não conseguiu dormir de tão ansioso que estava ele ficou lendo seu livro favorito, que falava de um amor impossível entre um anjo e uma humana.

Quando Anne saiu de seu transe percebeu que seu pai não estava mais em seu quarto, então ele resovel o procurar olhou em seu quarto, no banheiro na cozinha, no quintal em tudo, na sala sua avó estava sentada lendo.
-Oi vovó, a senhora viu Augusto?
- Assim, ele saiu e não me disse para onde ia. -disse ela tirando os olhos do livro e olhando pra Anne.- Por que? O que aconteceu?
-Ah é que ele ia me contar uma coisa sobre a mamãe e o meu celular tocou.
-Ah... Vá dormir querida acho que ele não vai voltar tão cedo.
-OK, Boa noite vovó.- ela deu um beijo em sua avó e foi para seu quarto, ela acho tudo isso muito estranho, seu pai não era de esconder as coisas para ela então não entendia por que ele reagiu assim. Ela desligou o celular, apagou a luz e caiu no sono, pensando novamente naquele garoto de grandes olhos verdes.

Oiii espero que estajam gostando

Anne me ameOnde histórias criam vida. Descubra agora