Aveline Leclerc foi a única menina a nascer no meio de três filhos homens, sendo assim ela foi criada sendo a princesa da família, sempre foi a querida e amada por todos. Não seria agora diferente quanto ela entrou na Ferrari como a nova PR Manager...
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2019 GP DE MÔNACO 📍
Eu estava a um passo de ter um ataque e sair gritando por aí. Cheguei cedo em Nice, esperava que tudo corresse bem, mas para começar eu quase caí nas escadas do avião e para melhorar fiquei horas esperando minha mala ser despachada. Simplesmente a tinham perdido.
Lorenzo, meu irmão mais velho, havia prometido me buscar no aeroporto, mas ele se atrasou e fiquei presa ali, sem ter muito o que fazer e quanto Lorenzo chegou, eu pensei que tudo iria ocorrer bem. A viagem de Nice a Mônaco normalmente leva cerca de meia hora, mas, por algum motivo, estávamos há quase uma hora no carro.
— Você está machucado, por acaso? — pergunto impaciente.
— Não.
— Então acelera esse carro — reviro os olhos. — Está parecendo uma lesma.
— Meu Deus — ele suspira. — Tinha esquecido como você é chata.
Sorrio e dou um beijo em sua bochecha.
— Eu sei que você me ama — brinco, enquanto ele faz uma cara de nojo e murmura algo sobre não me amar.
— Sério, preciso fazer um monte de coisa para quarta-feira. Odeio dia de mídia.
— Você nunca para? Está sempre querendo trabalhar, isso é vício.
— Quero ser promovida. Além disso, não tenho nada melhor para fazer — tiro um espelhinho da bolsa para retocar o gloss.
Alguns minutos depois, finalmente chegamos à casa da mamãe. Depois eu iria ir para o meu apartamento, mas queria ver minha mãe primeiro.
Ao abrir a porta, sorrio ao notar as fotos de nós quatro espalhadas por toda a casa.
— Maman, nous sommes arrivés! — Lorenzo diz em voz alta, e em menos de dois segundos, minha mãe aparece.
— Chérie! — mamãe corre até mim e me abraça apertado. Não consigo deixar de abraça-la com força, fazia muito tempo que não a via, e sentir seu abraço novamente era muito bom.
— E eu não ganho nada? — ouço a voz de Arthur e rio. Solto mamãe e abro os braços para ele, que vem correndo como um foguete. Arthur cresceu tanto que me levantou do chão com facilidade. Sendo o caçula, ele já estava mais alto do que eu, e, perto dos outros três irmãos, eu sempre parecia a mais nova. Benefícios de ser a irmã mais linda.
— Você cresceu, pirralho — digo, bagunçando os cabelos molhados dele. Arthur tinha uma toalha em volta do pescoço e provavelmente estava cortando o cabelo com mamãe. Em breve seria a vez de todos nós.
— Meu amor, você deve estar com fome. Vai comer algo enquanto eu termino o cabelo do Arthur, depois é a sua vez.
Sorrio e corro para a cozinha, morrendo de saudades da comida da minha mãe.