Amore mio

SENTIMENTOS

oii esse é o primeiro capítulo da história se quiserem mais curtam e comentem e a primeira vez que faço uma fanfic então tenham paciência comigo.

Sofia Santino

— você gosta dela, não é? — Caick afirma, olhando para mim. Ele me conhecia mais do que eu mesma podia me conhecer; ele já sabia, antes de mim, que eu estava completamente apaixonada por ela. Não há mais o que negar. Duda havia ocupado um espaço no meu coração que, em 24 anos, ninguém tinha conseguido.

— Sim — falei em um susuro, cabisbaixa, sem conseguir olhar para ele. — Eu realmente tentei não gostar dela, Caick — falei, engolindo em seco; as lágrimas já ameaçavam cair dos meus olhos. Eu não era uma pessoa tão sentimental, mas quando se tratava da Duda, era diferente; ela trazia esse meu lado desconhecido que eu escondia, até mesmo de mim.

— Mas ela é tão incrível que foi impossível — falei em um fôlego só; minha voz já estava embargada. — Oh, meu amor — Caick se aproximou para me abraçar; eu me joguei em seus braços, já chorando. — Eu não posso dizer a ela porque eu posso estragar tudo; eu nunca me perdoaria se eu a perdesse — falei chorando, enquanto Caick fazia um carinho nas minhas costas, dando um beijo em meus cabelos.

— Você não vai saber se não se arriscar, Sofi. Tem que tentar; você não tem como saber se vai estragar tudo se não se arriscar — ele falava, me encorajando.

— Eu não quero arriscar — falei, me separando do abraço, limpando as lágrimas em seguida. — Ela chega daqui a pouco para gravarmos o pograma e essa conversa nunca aconteceu, entendido? — falei, olhando nos olhos do Caick, mas saí antes que ele respondesse; precisava lavar meu rosto, sair renovada. Tudo e qualquer amor ou paixão que sentia pela Duda precisava ser enterrado às sete chaves; não podia me permitir amá-la.

Nem notei o tempo passar enquanto estava no banheiro, mas escutei a voz de Duda falando com Caick; senti meu coração dar um salto assim que tinha escutado sua voz.

— Droga de coração — me repreendi baixinho por isso. Suspirei e saí do banheiro, indo até a sala para vê-la. Caminhei em passos lentos até lá, mas assim que meus olhos encontram o seu, meu coração parecia que ia sair do peito de tão forte que ele batia. Ela estava tão linda como sempre; estava como isso era possível? Como alguém podia ficar tão bonita a cada minuto que passava?

— Dudinha — falei com um sorriso no rosto, indo abraçá-la. Ela sorri de volta; mais que sorriso, eu o adorava, principalmente quando era direcionado a mim. Soltei um suspiro feliz ao sentir seus braços rodearam meu corpo; dei um beijo demorando em bochecha . Era um dos únicos contatos que tínhamos, e agradecia aos céus por isso.

Eduarda hippler

minha cabeça de novo tinha viajado para Sofia desde o nosso beijo de Ano Novo. Eu tenho percebido que eu gostava dela além da amizade; já tinha atração. Sempre dávamos selinhos sem intenção nenhuma; gostava deles. Seus lábios eram doces e macios; sempre tinham um gostinho de quero mais. Estava me arrumando para ir para casa dela; tínhamos mais um pograme para gravar. Senti meu coração bater mais forte com o simples pensamento de vê-la. Me odiava por isso. Prometi a mim mesma que nunca falaria nada sobre isso a ninguém, mas já estava ficando difícil. Os olhos nunca mentem; eu já não conseguia olhar para ela de maneira diferente do que sentia. Eu, ansiosa por ela, pelos seus toques, beijos, que ela me olhasse da mesma maneira que eu a olhava, de maneira apaixonada. Soltei uma pequena risada pela nariz pela minha doce ilusão. Por mais que eu gostaria disso, não era possível; tinha mais coisas em jogo. Nossa amizade era a coisa mais importante de tudo; perder isso não estava em cogitação. Eu preferia esconder meus sentimentos às sete chaves, dentro do fundo do meu coração, e sofrer..do que perde essa amizade.

não notei o tempo passar, e o carro do aplicativo que eu tinha chamado havia chegado. Desço e me dirijo para o apartamento da Sofia. Subi até seu apartamento, entro depois que Caick tinha aberto a porta, estranho, olhando em volta, e, como se tivesse lido minha mente, Caick disse que ela estava no banheiro. Assisti com a cabeça, conversando um pouco com ele, quando, como uma deusa, Sofia caminha em minha direção e me chama para um abraço. Senti meu coração bater tão rápido que me assustei. Rodei meus braços em seu corpo, fechando meus sentidos ao seu cheiro; poderia morar naquele lugar. Seu cheiro me entorpecia.

— Oi, Sofi — falei com um sorriso que eu direcionava apenas a ela, ao sair dos seus braços; senti falta do seu  calor por um momento.

Prontos para mais uma gravação do pograma? — ela perguntou para Caick e eu; assentimos e começamos a gravar mais um episódio.