passou alguns dias após a festa, eu ainda estava incrédula do que tinha acontecido, mas até que estávamos bem próximos, ele conversava bastante comigo, porém hoje brigamos...
eu e ele brigamos pelo simples fato de ele não confiar em mim, está a uns 5 dias com ciúmes de mim só por que estava próxima de alguns colegas da minha turma, sempre soube que ele era inseguro, desde a época que ficamos no 7° ano, mas pensei que depois de 2 anos ele iria amadurecer, não?
eu não entendo bem isso, não sinto ciúmes por ninguém desde o 6° ano, não acho que eu esteja no direito de ter posse de alguém e sentir ciúmes deste alguém, cada um tem sua vida na minha opinião e o que for pra acontecer, vai acontecer, eu querendo ou não, tentei até melhorar de atitudes pra agradar ele mas percebi que eu estava me desagradando pois eu não queria aquilo, afinal não tínhamos nada e ele já achava que podia sentir ciúmes de mim.
eu estava jogando vôlei e por incrível que pareça a turma dele foi jogar com a nossa, eu fiquei bem nervosa de jogar com ele me olhando, principalmente pq ele me olhava de uma forma bem fria, eu não entendi o por que de início mas logo percebi que era por que eu estava brincando com meus amigos, logo quando percebi lancei um olhar seco pra ele e fui beber água, sozinha pois me estressei com a cena.
chegando lá comecei a resmungar
"quem ele pensa que é?"
"quero minha liberdade de volta!"
eu dizia coisas assim, até que senti uma presença
— oi. - ele chegou de mansinho perto de mim.
— oi? - o questionei de maneira sarcástica.
— por que tá aqui sozinha?
— tô bebendo água, mas eu já vou voltar, não precisa se preocupar. - disse me apressando.
— espera. - ele me segurou quando tentei passar por ele.
— o que que é???? eu quero passar, tá geral me esperando. - disse tentando sair dali.
— eu também tô te esperando. - ele segurou meus dois braços.
— oxe, pra que??
— precisava falar com você sobre nossa briga de hoje mais cedo.
— agora não.
— por favor.
— tá, fala. - virei meu rosto, evitando de olhar os olhos dele.
— eu queria me desculpar sobre acabar com sua liberdade ou algo assim, eu não deveria agir desse jeito sendo que nem temos nada. - ele virou meu rosto de volta pra ele.
— agora que você percebeu?
— é.
— tudo bem então.
— certeza? - a voz dele de repente pareceu mais calma.
— sim, certeza.
ele me deu um beijo na testa bem demorado por sinal.
— obrigado, prometo que vou melhorar.
— é o mínimo... - virei meu rosto novamente para ele não ver o quão corada eu estava.
— KKKKKKKKKKKK você tá vermelha, né?? - ele apoiou as mãos em minha cabeça e sorriu com ternura.
— claro que não! oxente, onde lá se viu eu ficar vermelha por coisa boba. - cruzei os braços ainda com o rosto virado.
— você é mesmo orgulhosa... - quando ele disse isso me deu um deja vu e eu lembrei da noite da festa, automaticamente eu fiquei mais vermelha ainda. - você fica bonitinha assim. - ele virou meu rosto para ele e começou a me dar vários selinhos pela região.
