Teacher's Pet

Capitulo 1

- Você anda sendo uma garota muito má, Anne. O que houve com sua nota, hm? - Ele me perguntava, e eu, instintivamente, mordi os lábios, um gesto típico de ansiedade antes de dar qualquer resposta. Eu sabia o que estava acontecendo, mas não conseguia simplesmente me calar.

- Me desculpe... é tão difícil me concentrar quando seus olhos parecem percorrer cada parte do meu corpo! - Aquelas palavras saíram de minha boca com uma confiança que eu mesma não sabia que possuía. Eu estava ousada, diferente da tímida garota nerd que sempre recebia o bullying em silêncio.

Ele sorriu de forma quase imperceptível, mas seu olhar estava fixo em mim, um olhar penetrante, como se estivesse medindo cada palavra, cada gesto meu. Ele pegou a típica bengala de professor, aquela que ele usava para demonstrar as partes do corpo humano, e a passou lentamente desde meu umbigo até meus seios, fazendo um movimento quase ritualístico, como se estivesse me observando, analisando, controlando cada reação minha. Quando a bengala se aproximou dos meus lábios, ele a colocou suavemente entre eles, me fazendo abrir a boca involuntariamente.

- Ah, é? O problema aqui é que eu te intimido, Anne? - Ele disse, a voz profunda e carregada de uma certa ameaça. - Então, como um bom professor, terei que te dar uma aula extra de anatomia humana.

Meu corpo inteiro estava em alerta. Ele se aproximou de mim e, de repente, sua presença ficou ainda mais ameaçadora. Ele retirou os óculos, e com um movimento ágil, se posicionou atrás de mim. Eu podia sentir seu peito firme tocando minhas costas, e o calor que ele emanava me fez um arrepio subir pela minha espinha. Minha respiração ficou mais rápida, e antes que eu pudesse reagir, ele empurrou seus quadris contra minha bunda, de uma maneira tão firme que eu me perguntei, por um momento, se era possível para um corpo humano ser tão... grande e duro. Não era apenas sua altura, 1,89m que me referia, como dominava o espaço ao seu redor. Ele era impossível de ignorar.

Minhas palmas bateram na mesa, tentando me apoiar para não perder o equilíbrio, e então ele segurou meus braços por trás, imobilizando-me. Eu estava posicionada de forma que meus seios estavam pressionados contra a superfície dura da mesa. O impacto fez com que eu sentisse uma dor aguda, mas, ao mesmo tempo, um prazer desconcertante. Ele então relaxou um pouco a pressão, mantendo apenas uma das mãos nos meus pulsos, e com a outra, levou-a até minha nuca, apertando levemente. A dor era boa. Era confusa. Era exatamente o que eu não sabia que queria.

- Primeiro, vou te ensinar a não olhar um superior nos olhos, a menos que queira ser... domada. Você quer, Anne? - Ele disse, sua voz agora mais baixa, mais sedutora. - Dessa forma, aprenderá a não me chamar de Candy. Porque... eu não sou tão doce.

Eu o chamava de "Candy" devido ao seu sotaque suave americano, quase musical, que lembrava algo exótico, uma mistura que me fazia sentir como se estivesse em outro mundo. Mas, ao ouvir aquelas palavras, o termo parecia perder todo o seu significado. Ele estava deixando claro que não queria ser tratado com familiaridade.

- Por favor... - Eu murmurei, e senti uma sensação de submissão tomar conta de mim. - É tudo o que eu mais quero.

Ele apertou ainda mais minha nuca, e um gemido baixo escapou dos meus lábios, a dor misturada com uma vontade crescente de me entregar a ele completamente. A sensação de estar sendo dominada, de não ter controle sobre o que estava acontecendo, me fazia esquecer momentaneamente as dores reais que eu carregava em meu corpo, aquelas que vinham da minha vida fora daquela sala.

Ele roçou sua pélvis contra minha bunda, e eu pude ouvir o som do seu cinto sendo retirado. A tensão cresceu. Eu queria ver, mas o simples som me fez sentir algo íntimo despertar dentro de mim. Eu estava pronta para ser dele, toda dele, para me tornar a "Teacher's pet", como todos me chamavam. Eu estava preparada para essa transformação, para aceitar aquele papel na íntegra. Eu sabia que ele me queria, e eu queria ser desejada por ele. Eu queria ser a garota que ele controlava. Quando...