Meu chefe possessivo

O despertar no escuro 💀

O Despertar no Escuro

Sophy despertou com um sobressalto, a escuridão a envolvia como um manto pesado. Seu corpo doía, e a confusão a impedia de entender onde estava. O cheiro de mofo e o frio do chão de cimento a fizeram perceber que estava em um porão. A lembrança do que havia acontecido a atingiu como uma onda brutal, e um grito silencioso se formou em sua garganta.

Ela se sentou lentamente, as mãos tremendo ao buscar apoio nas paredes úmidas. O ódio fervia dentro dela, um fogo que queimava intensamente contra o medo paralisante que tentava dominá-la. Como ele pôde fazer isso? A sensação de impotência a envolvia, e lágrimas quentes escorriam pelo seu rosto.

O tempo parecia se arrastar, cada segundo uma eternidade. Sophy tentou pensar em uma saída, mas as memórias da noite anterior a prendiam como correntes. Ela precisava escapar, precisava gritar, mas o medo das consequências a calava.

Após horas de silêncio torturante, os passos pesados ecoaram no porão. O coração de Sophy disparou enquanto ela olhava para a escada escura. A porta rangeu ao se abrir, e ele apareceu: seu chefe, com um sorriso torto que fazia seu estômago revirar.

"Bom dia, Sophy," ele disse, como se tudo estivesse normal. "Parece que você teve uma noite agitada."

Ela o encarou com desprezo e raiva. "Você é um monstro," ela murmurou, sua voz embargada pela dor.

Ele deu um passo à frente, os olhos brilhando com uma mistura de satisfação e controle. "Agora você pertence a mim," afirmou com firmeza. "Sua vida agora é aqui. E se você tentar escapar..." Ele deixou a frase no ar, um aviso implícito que fez o corpo dela estremecer.

"Você não pode me prender aqui!" Sophy gritou, sua voz ecoando nas paredes frias. "Eu vou sair!"

O sorriso dele se alargou. "Ah, mas você não entende. Se você tentar escapar, não só sofrerá consequências... mas aqueles que você ama também sentirão minha ira." A ameaça pairava entre eles como uma sombra opressora.

O ódio dentro de Sophy explodiu em lágrimas de frustração e impotência. Ela sentia-se cercada por suas palavras venenosas e pela realidade cruel em que estava aprisionada. "Você não pode controlar minha vida!"

"Posso sim," ele respondeu com calma. "E vou fazer isso com prazer."

Sophy sentiu sua determinação crescer mesmo diante do terror que a envolvia. Ela não poderia deixar que ele vencesse. Mesmo no fundo daquele porão sombrio, sua luta interna começava a tomar forma; ela não era apenas uma vítima – era uma sobrevivente.

Com essa centelha de resistência acesa dentro dela, Sophy decidiu que iria encontrar uma forma de lutar contra ele, não importa o custo.

"Eu espero que isso tudo seja um sonho e que amanhã eu acorde em um hospital."-Sophy exclamou se encolhendo por conta do frio do porão.
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Agora a história vai começar a ficar um pouco pesada e no próximo capítulo vocês vão acompanhar o sofrimento da nossa pobre Sophyzinha.🥺