Como superar um ex? Kth + Jjk

Ao céu

Meu Deus eu amei escrever essa twoshot, lembrando nunca é um final vai que uma hora rola um bônus né?

É meu primeiro Hot de 2024 então tô nervosa, mas recebi muitos comentários das minhas betas que estavam bom, então boa leitura.

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Eu estava tonto de desejo, os sentidos embotados pela presença dele. Não fazia ideia de como chegamos à porta do apartamento do moreno mas, de alguma forma, a tensão entre nós havia explodido assim que seus lábios tocaram os meus.

O corredor parecia um espaço suspenso no tempo, os sons abafados da noite não faziam sentido algum, exceto pelos suspiros profundos que ele arrancava de mim enquanto suas mãos exploravam meu corpo com uma urgência que me deixava em brasa. Seus dedos eram longos, precisos, subindo e descendo em um ritmo que acelerava meu coração, como se cada toque prometesse algo mais.

Quando ele tentou, sem sucesso, abrir a porta sem quebrar o beijo, não pude evitar sorrir contra seus lábios. A dificuldade só fazia aumentar a minha vontade de tê-lo ali, agora. Minha boca encontrou o caminho até seu pescoço, onde o cheiro de sua pele parecia ainda mais viciante.

Mordisquei a região exposta, provocando gemidos baixos, abafados, que ecoavam no corredor vazio. Eu podia imaginar os outros apartamentos mergulhados no sono profundo, os moradores alheios à intensidade daquele momento. Ou pelo menos era o que eu pensava, até ouvir uma voz familiar cortar o ar.

— Jungkook, que bom que chegou, sua mãe deixou... Taehyung?

Reconheci o tom antes mesmo de virar para confirmar. Meu corpo congelou por um instante, os lábios ainda no pescoço dele, quando o nome saiu da boca de Jimin, junto com a surpresa evidente.

Devia ser uma visão inesperada para ele: eu, colado ao corpo de um homem que ele conhecia bem. Respirei fundo, ainda contra o moreno, enquanto a informação se assentava em minha mente. Jungkook. Então esse era o nome dele. E, claro, Jimin morava no mesmo prédio que ele.

A coincidência parecia absurda demais para ser apenas isso. Eu não conseguia evitar pensar na carta, nas palavras que ele escreveu sobre seu "amor". Jungkook era o homem que ele amava? Meu peito se encheu com uma mistura de raiva e satisfação.

O destino estava jogando sujo, mas, nesse momento, eu não me importava. Sorri, dessa vez sem esconder o que sentia, e beijei os lábios de tatuado de forma rápida, como se fosse um agradecimento ao universo por essa oportunidade.

— Ah, depois eu falo com ela. Não precisava ficar acordado até essa hora pra me dar esse recado — Respondeu, sem sequer desviar a atenção de mim, suas mãos ainda firmemente segurando minha cintura.

Eu observei o rosto de Jimin, captando cada mudança em sua expressão, cada lance de desconforto. Seu olhar estava fixo em nós dois, em como o corpo de Jungkook parecia reclamar o meu.

Algo dentro de mim rugiu de prazer ao perceber a tensão no ar, mas eu mantive a compostura. Não era hora de perder o controle. Apenas acenei para o Park, meu "amigo", com uma expressão que beirava a inocência.

— Boa noite, Jimin — O moreno disse a voz cheia de uma calma quase insolente, antes de finalmente conseguir abrir a porta e me puxar para dentro do apartamento.

Sua urgência me fez rir, um riso que saiu do fundo da garganta enquanto ele me empurrava contra a parede assim que estávamos seguros no interior do apartamento. Senti o impacto suave, mas o calor do momento ofuscava qualquer desconforto. Ele voltou a capturar meus lábios com uma intensidade renovada, seus movimentos eram precisos e impiedosos. Gemi contra a sua boca, incapaz de esconder o prazer que subia pela minha espinha.