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- primeiro capítulo. Votem e comentem.
Tenham uma boa leituraa ★

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≈ Kim ≈

   Eu fui vivo um dia. Eu era feliz, e então, me mataram.
   
   Foi aquele dia na faculdade quando renasci. Assim que notei Porchay, senti como se fosse amor à primeira vista, algo em mim voltou à vida. E então, sem mais nem menos, eu morri novamente, mas dessa vez, por minha culpa.

   Dizem que fênix renascem.
   Gatos têm 7 vidas.
   Que milagres existem.

    Não sou uma criatura mística, nem sou um felino e muito menos sou religioso; então, por que ainda acredito que ele vai voltar, quando fui eu quem estragou tudo?
    Não tenho mais coragem de encará-lo, quebrei seu coração e o fiz reregredir, mas, sei que se eu não encarar, não vou permanecer em paz. Não vou fazê-lo ficar em paz.
Não vamos ter paz.

   Sou despertado assim que recebo uma ligação. É Kinn.

— Jantar em família hoje às 9h e 10min da noite, sua presença já foi confirmada. Será na antiga casa de porsche, você sabe o endereço. Não se atrase. — Assim que eu ia xingar, ele desliga a ligação.

Porra! Não vou nem fudendo.

___

    A contragosto, chego lá e passo pelo portão da casa, encontrando todos da família reunidos. Porém, uma pessoa em específico me chama a atenção. sinto o tempo parar ao ver meu anjo, nossos olhares se cruzam até ele desviar.

   Permaneço a olhá-lo, cheio de emoção em minhas pupilas dilatadas, até o grito escandaloso de tankhun me fazer pular de susto. Desgraçado!
— KIIIIMM! SEU BASTARDO! VOCÊ DEMOROU! Pare de olhar igual a um maníaco para o meu bebê e sente-se logo!! —
— Cala a boca tankhun!! — fico envergonhado mas me sento na cadeira ao redor da mesa, assim como os demais estão.

    Todos me olham esquisito, exceto Porchay, que nem sequer olha em minha direção, apenas continua comendo.
   O silêncio é quebrado por Kinn e, rapidamente, todos voltam a conversar, exceto eu, que continuo quieto.

______

— ... E então, foi assim que Porsche matou Elizabeth e Sebastian — O citado revira os olhos.
— Eram apenas peixes! Preferiria que eu fizesse churrasco com eles ?! —
— Não!!! Eram os meus bebês!!! Seu sereio insensível!!— A discussão aumenta, todos rindo até Annakinn interromper.
— Parem vocês dois! Parecem duas crianças brigando assim!

Eles continuariam se Kinn não interferisse novamente, dizendo que vai mostrar os quartos em que iremos passar a noite. Franzo a testa ao ouvir isso.
   
— Não concordei em dormir aqui, tenho trabalho a fazer, músicas a compôr e-... —
— têm três quartos de hóspedes. Vegas e Pete ficam com um, tankhun, arm e pol dividirão o outro, e você dividirá o último com Macau. — Fico horrorizado com a ideia de dividir quarto com aquele demônio.
— Eu e Porchay podemos dividir o quarto, afinal, somos amigos e a cama dele é de casal. Assim, Kim poderá ficar com o de hóspedes apenas para ele — Meus olhos escurecem ao ouvir Macau dizendo uma barbaridade daquelas. Com sangue no olhar, me viro para ele olhando com deboche.

     Assim que eu iria respondê-lo, Porsche é mais rápido com as palavras.
— Só por cima do meu cadáver meu irmãozinho dividirá o quarto com alguém, ele é um bebê puro e inocente, não dormirá com ninguém! Muito menos sozinho e em uma cama para dois!! — Me sinto até mais leve assim que ouço ele dizer isso.
— Hia!! Pare com isso! — como uma bússola quebrada, me perco novamente, porém, em sua preciosidade ao ver Porchay com as bochechas ruborizadas.

— Ele está certo, Chay, você é ainda um bebê. Se dormir com Macau, ele irá te possuir e levar sua alma para o inferno! — rio alto.
— Cale-se tankhun, você é mais demoníaco que ele — Vegas se mete na briga para defender o irmãozinho. Reprimo a vontade de pegar um balde de pipoca para contemplar a comédia.

     A discussão dura por longos minutos, até que ouço meu garoto se despedir e, rapidamente, perco o foco.
— Éh... Licença pessoal, já vou para o quarto. Boa noite — Rapidamente desvio o olhar ao ouvir a voz de meu anjo se despedindo, e em seguida sair.

— Vou dormir no sofá, Macau fica com o quarto só pra ele, afinal, um demônio precisa de espaço. — Após eu proferir minhas palavras espinhosas, eu e a praga nos encaramos fixamente com sangue no olhar. É quase uma disputa de "quem piscar primeiro perde", e o vencedor, ficará com o prêmio.
— Certo, certo. Parem todos vocês, vamos dormir, amanhã o dia será longo e não quero ninguém aqui com olheiras de panda. — Desviamos o olhar ao ouvir Pete dizer.

     Com obediência, nos encaminhamos para dormir. Assim que as luzes se apagam, penso no quão sortudo sou por ter ficado no mesmo ambiente que Porchay depois de tanto tempo separados.
     A noite corre feito uma maratona, assim, em segundos chega a madrugada e não consigo cair no sono. Os pensamentos me fazem refletir por longos minutos que parecem voar.

E, novamente, sem perceber. É como se eu estivesse prestes a Renascer. Mais uma vez.

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Até a próxima, espero que tenham gostado! ★

(842 palavras)

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⏰ Última atualização: Nov 12 ⏰

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