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Maiara voice's

Já estávamos todas prontas, eu tinha pegado a mochila de Aurora para levar as coisinhas dela. Chegamos no parque de diversões, Aurora estava apaixonada pelo parque.

- Mamãe Lila, compra algodão doce pra mim?

Marília ficou na altura de Aurora e deu dinheiro pra ela, a mesma então saiu correndo até o algodão doce.

- Você não precisava gastar com ela

- Eu gosto de ver a Aurora feliz

- Aí Marília, você me conquista todo os dias

- Mamãe Lila! - Aurora veio correndo com algodão doce - Quer um pouco?

- Não olhos de cristais, obrigada

Pode ser loucura de minha cabeça, mas acho que estou me apaixonando pela Marília, pode ser loucura, não tenho certeza, na verdade, nem posso me apaixonar por ela... Porém sua gentileza me ganha todo dia. Senti os braços de Marília envolver em meus ombros e beijar o topo da minha cabeça.

Por que ela sempre me trata como namorada?

Não sei, só sei que eu amo esse jeito, Marília trata Aurora como filha e Aurora trata ela como mãe, tenho muito medo de me apegar nela e ela simplesmente me deixar.

- Onde você quer ir, princesa? - Eu perguntei para minha filha

- Vamos na montanha russa!

- Tá bom

- Você tem coragem, amor? - Marília perguntou ficando na altura de Aurora

- Tenho!

- Hum... Quero ver, hein!

Fomos pra montanha russa, sentamos no banco, eu me sentei no meio de Marília e de Aurora.

- Mamãe Mai tem medo

- Tenho nada, para de mentir, filha

- Maiara tem cara de ser medrosa - Marília disse

- Nada haver, eu não tenho medo de montanha russa

- Duvido

O brinquedo começou a se mexer, ainda estava de boa pois não tinha chegado na descida... Quando chegou, eu e a Aurora começamos a gritar muito, Marília ficava rindo de nós duas.

- Levanta as mãos, filha! - Marília disse

- Não!

- Vai Maiara, seja exemplo

- Cala a boca, Marília!

Só piorava, era muito rápido e dava enjôo, coloquei meu rosto na curvatura do pescoço de Marília para não ver a velocidade, eu apertava a mão da loira o mais forte possível.

- Aperta a minha mão quando eu estiver te fodendo - Ela disse baixinho no meu ouvido

Olhei para ela com os olhos arregalados e depois comecei a rir.

- Quando voltarmos pra casa

Senti a mão dela na minha cintura e apertar um pouco.

- A Aurora...

- Ela não está vendo

Finalmente parou, eu estava a própria cachoeira, saímos da montanha russa, Marília então, não tirava as mãos da minha cintura, as vezes ela apertava na intenção de provocar.

E conseguia

Estávamos andando pelo parque, senti a mais alta me puxando pela cintura e me encaixando perfeitamente nela, depois, apertou minha bunda disfarçadamente.

- Eu não consigo sentir seu toque sem querer mais...

- Eu sei que não, por isso estou te tocando

- Filha da puta



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⏰ Última atualização: 3 days ago ⏰

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