-025- Visita

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Passei 2 dias naquele quarto sozinha, só recebia comida pela portinha da porta de entrada.

Abraão perguntava se eu estava bem e se precisava de alguma coisa, mas não entrava no quarto, esse era o contato que eu tive com ele esses dias, por que segundo ele, estava muito ocupado.

Das coisas que eu pedi somente o relógio veio e livros também, mas a tv até então, não, precisava me esforçar mais.

Eu já estava quase ficando louca, resolvi esfriar a cabeça com um banho de banheira para relaxar e tentar esquecer que estava presa e que não iria sair tão cedo.

Preparei a banheira com sais de banho e espuma, essa banheira caberia umas 4 pessoas facilmente.

Apaguei as luzes e acendi umas velas aromáticas que encontrei na pia do banheiro, tirei minha roupa entrei na água quentinha e fechei meus olhos por um tempo, acho que cochilei por tempo demais, as velas já estavam no fim de suas chamas quando de repente senti algo entrando na banheira, algo não, alguém.

Abraão já estava completamente nu, ele era um homem magro mas grande e musculoso, ele estava todo suado e seus cabelos estavam grudando em sua testa.

Confesso que tomei um susto muito grande, cadê o cara que falou sobre me dar espaço para digerir a situação?

Passou 2 dias sem me ver e agora estava como veio ao mundo entrando na mesma banheira que eu estava, também nua.
Tentei sair da água mas Abraão me segurou.

— Calma, eu estou precisando relaxar e essa banheira é grande o suficiente para nós dois - ele não soube disfarçar a cara de cafajestes.
— Eu estou nua, você não pode fazer isso!
— Eu também estou nu e a casa é minha eu posso o que eu quiser aqui dentro - ele falou meio irritado.
— Você está bem? - respirei fundo e fingi preocupação, tentei ignorar sua arrogância, eu estava encolhida no canto da banheira com as mãos cobrindo meus seios embaixo da espuma.
— Posso ficar melhor se você colaborar - Abraão estava esticado com os braços apoiados na borda da banheira.
- Como está lá fora? - não pude deixar de perguntar
- Estão atrás de você!

Eu sabia! Sabia que Max não ia me deixar, Abraão estava estressado com a possibilidade de ser descoberto e talvez até morto.

— Você está estressado por isso? Por estarem atrás de mim? - me aproximei dele, deixando meus seios metade para fora das espumas da banheira, tinha que acelerar meus planos, pra sair dali.
— Não vou negar, me estresso em ver Max atrás de você, ele nunca entenderia que você é minha e não dele e ele não desiste.
— Então porque você não mostra isso a ele?
— Como? - Abraão se sentou na banheira me olhando fixo.
— Max vai matar você se descobrir que você está me mantendo presa aqui e se achar que é contra a minha vontade vai ser pior ainda - me aproximei mais de Abraão quase me encostando nele e com minha mão chegando perto de sua virilha - mas se você contar a ele o que você me contou sobre eu não ser sua irmã e depois que eu reaparecer, você me tomar como sua parceira?
—É isso que você quer? Ser minha parceira? - seu olhar brilhou e o seu espanto me mostrou que poderia dar certo.
— Não é isso que você quer? - esse era o momento, subi em seu colo, meus seios quase encostando no rosto dele, suas mãos segurando minha bunda com força, sussurrei no seu ouvido - só depende de você!

Abraão segurou meu cabelo puxando minha cabeça para trás e mordeu meu ombro, não senti dor mas sim um tremor que percorreu todo meu corpo, ele me marcou, foi tão rápido que não tive reação, ele me olhou nos olhos e me beijou tão forte e intenso que doeu meus lábios e eu fiquei sem ar, cruzou seu braço na minha cintura me trazendo para mais perto do seu corpo me prendendo em um abraço sufocante, não tive como não sentir seu pau entre as minhas pernas, não tinha escapatória, eu fui longe demais, mesmo eu não querendo aquilo eu seria forçada a fazer, ele precisava acreditar que eu queria ele tanto quanto ele me queria.

Ele me virou contra a borda da banheira e me penetrou tão forte que a pressão me fez contorcer de dor, cada estocada que ele dava eu tentava me acostumar com a dor e os meus gemidos só faziam ele se excitar mais.

Abraão enrolou sua mão no meu cabelo e me puxou pra perto dele me abraçando pela cintura e lambendo meu pescoço.

Ele gozou e novamente mordeu bem onde fez a marca, ele terminou, se levantou da banheira e saiu sem falar uma palavra.

Herdeira proibida - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora