Cale e seus 2 pais no Apocalipse

Capítulo 13 : Viagens inconscientes.

Quando Dokja conheceu Cale e seus Guardiões, ele não pensou muito sobre eles, pensando que eles eram apenas um casal de turistas homossexuais com seu filho adotivo. Não foi a coisa mais estranha de se ver, já que Seul era um destino turístico popular na Coreia do Sul. Depois que o Apocalipse começou, seus pensamentos começaram a mudar gradualmente.

A primeira vez que seus pensamentos mudaram foi ao ver Fredo beber o sangue de Cale, horrorizou o leitor que o homem faria isso com seu filho enquanto Eruhaben o segurava. Ver que o homem precisava ser contido enquanto fazia isso implicava na possibilidade de ele machucar o filho. Dokja podia admitir que tinha uma queda por crianças, então ele ficou tentado a afastar o filho dos dois.

A próxima vez que o grupo mudou seus pensamentos foi a velocidade que eles exibiram na ponte, correndo mais rápido do que qualquer coisa que Dokja já tinha visto para sair e manter seu filho seguro. Foi só depois que ele foi jogado na barriga da besta que o pensamento de que eles não eram normais surgiu. Nem passou pela sua cabeça a princípio que eles poderiam ser personagens por causa de quão bem ele conhecia a história, ele até verificou para ter certeza de que não estava enganado.

Ao longo de todo o livro não houve menção a um casal estrangeiro, especialmente aqueles com cores de cabelo como as do grupo. Havia a opção de tinta, mas era boa demais para ser falsa e suas características eram europeias demais para serem qualquer outra coisa.

Depois de deixar a fera, ele resolveu tentar resolver o mistério do casal e do filho. Cale era seu foco principal, depois de pensar sobre isso, ele estava calmo demais para alguém da sua idade. Ele tinha visto a morte e os corpos ao seu redor e nunca piscou, não vacilou, chorou ou mesmo demonstrou nada além de aceitação de que eles tinham partido deste mundo. Nenhuma criança deveria ser tão calma sobre a morte.

Quando ele soube das histórias que a criança e seus guardiões contaram, foi uma grande dica de que eles não estavam certos, especialmente a história do comandante amado por todos, incluindo os deuses. O homem na história sendo descrito como se parecendo exatamente com a criança, incluindo compartilhar seu nome, foi um pouco coincidência demais. Foi isso que o fez finalmente ver se eles tinham Perfis de Personagem, a história de deuses dos quais ele nunca ouviu falar e mais o fez se sentir estranho.

Descobrir que os adultos nem eram humanos assustou o leitor pra caramba, embora explicasse muito sobre a bebida de sangue e a velocidade. O que não explicava era a proteção deles em relação à ruiva ou por que eles estavam trabalhando juntos quando suas espécies não eram realmente compatíveis. Olhar o perfil de Cale, no entanto, foi o que realmente selou o acordo.

Até mesmo falar com o grupo não fez nada além de dar a ele mais perguntas do que respostas. Por que o ruivo tinha 10 e não 20? Por que ele estava viajando com um vampiro e um dragão? Quão poderoso era o grupo? Finalmente ouvir que o comandante tinha experiência em ser sugado para histórias tinha sido... quase reconfortante. Bem antes de ele dizer que não estava falando sobre Ways of Survival e insinuar que sabia mais do que estava contando era assustador.

Depois disso, ele decidiu ficar de olho no grupo. Ele viu com seus próprios olhos que Cale tinha muitas habilidades, habilidades que o sistema nem conseguia nivelar direito. Ele concluiu que provavelmente eram habilidades que ele tinha antes de ser trazido para cá. Ele viu Cale soltar uma pressão que até cancelou o medo de um monstro de nível 7, fez uma lança de pedra aparecer do nada, imitou fogo mágico e até protegeu o leitor com um escudo de aparência sagrada.

Tudo para dizer que ele nunca imaginou que o homem no corpo de uma criança tossisse sangue e caísse no chão inconsciente. Ele primeiro pensou que era porque havia um pedágio por usar habilidades que não são deste mundo, embora ver Eruhaben e Fredo fez esse pensamento ir embora assim que entrou. Eles pareciam preocupados, mas pareciam estar acostumados a isso para que fosse algo novo.