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me tira daqui

Acordo no outro dia com a minha mãe simplesmente entrando no quarto sem bater na porta

- Kiara nós precisamos conversar!- ela esbraveja com uma cara de brava

- que? O que aconteceu mãe?- pergunto sem entender nada do que tá acontecendo

- a, você ainda me pergunta? Acho que deve ter sido que você ontem saiu com o filho do Luke de noite e não me avisou nada- fala andando pro lado e pro outro dentro do quarto- eu já falei que eu não quero você andando com esses Pogues muito menos com ele

Nesse momento uma raiva incontrolável me consumiu

- que? Você só pode estar brincando né, mãe, o JJ dês de sempre foi o meu melhor amigo, e eu não vou parar de andar com os meninos só por que você fica com esse preconceito ridículo só pelo fato de eles serem Pogues

- Kiara, quem decide o que é melhor pra a sua vida, sou eu, você vai parar de andar com eles e ponto final!- ela esbraveja chegando perto de mim

- não mãe eu não vou- falo me levantando da cama- eu não sei qual é o seu problema com os meninos e nem quero saber, eu não vou me afastar deles, e muito menos de JJ- falo olhando nos olhos delas

- Kiara, esses meninos vão te levar pro mal caminho, principalmente esse filho do Luke que não tem futuro nenhum!

Quando ela terminar de falar isso, meu sangue ferve!

- mãe para de se referir ao JJ assim, e outra quem você pensa que é pra falar que ele não vai ter futuro? Por que pelo o que eu sei você não decide bosta nenhuma, ou você esqueceu que meu pai era um Pogue, e nem por isso teve o caráter ruim, e você vai ter que aceitar que eu também sou uma Pogue

- cala boca! Você não é uma Pogue e nunca vai ser

- não, que saber, já chega, eu cansei de ouvir você falar assim dos meus amigos, e principalmente do JJ, você não vai falar assim das pessoas que eu amo!

- a Kiara me faça mil favor, você nunca vai ser um Pogue, você não aguentaria um dia tendo a vida deles!

- que? Aí meu deus, por mim eu já estava lá com eles, por que pelo menos lá eu me sinto mais feliz, me sinto em casa, o que é muito diferente do que eu sinto aqui

- Kiara, já chega eu e seu pai só queremos o melhor pra você- ela fala com a voz mas carregada de ódio- mas já que você que tanto uma vida de Pogue, vai embora daqui pra morar lá com aqueles vagabundos

Quando ela fala isso, meus olhos se enchem de água, meu coração parece que vai sair do peito, e eu sinto a maior decepção que eu senti na minha vida

- você está falando sério Anna?- pergunto e ela só balança a cabeça falando que sim

Começo a fazer uma pequena mochila botando umas coisas básicas dentro da bolsa e ela observa tudo sem demonstrar um pingo de arrependimento, eu engulo o choro, pois eu me recuso a chorar assim na frente dela

Arrumo a mochila e vou caminhando pra fora do quarto, mas antes eu me viro pra ela chegando perto e falo

- o seu medo é tanto que eu me relacione com um Pogue, mas fique sabendo que eu praticamente já transei com um- quando eu termino de falar isso eu meu rosto vira com o tapa que eu acabei de levar e logo depois eu sinto a dor

- vai embora daqui agora Kiara- ela fala gritando- você é a minha maior decepção, eu deveria ter te abortado

Com isso que eu acabei de escutar eu caminho pra fora de casa chorando, meu pai não tá em casa pois está no trabalho, a dor que eu estou sentindo não é nem dó física, mas sim emocional, minhas mãos começam a tremer e assim eu percebo que tô preste a ter uma crise de ansiedade!

Começo a acelerar os passos e logo vejo JJ indo pra sua moto pra ir embora depois do trabalho, mas o mesmo logo me ver, e começa a vim na minha direção preocupado

- kie, tá tudo bem o que aconteceu?- pergunta chegando perto de mim e logo depois vindo me abraçar

- JJ só me tira daqui por favor, me leva pro castelo do Jhon b- falo chorando retribuindo o abraço

Ele logo entende que isso se refere aos meus pais, tira a mochila das minhas costas e bota na dele logo depois sobe na moto e depois eu subo também

Fomos o trajeto todo silencioso, eu abraçando o tempo todo ele pela cintura, e chorando silencioso, pois a dó emocional que eu tô sentindo foi a maior dó que eu senti na minha vida