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Cheguei em casa já era noite, exausta após passar pelo shopping para comprar o material da faculdade. E, claro, tive que pedir ao meu pai para comprar uma câmera, o que não foi muito barato.
- Querida,você chegou! (disse Amélia, surpresa.)
- Oi Amélia! Bom ver você!(respondi, tentando esconder minha preocupação.)
- O que você quer comer? (perguntou Amélia, curiosa.)
- Eu daria tudo para uma comida brasileira(disse eu, tentando mudar de assunto.)
Ela ficou sem entender, então eu disse
- O que você quiser,vou no meu quarto.
Percebi que Billy não estava ao meu lado e desci rapidamente das escadas.
- Amélia, onde está o Billy? (perguntei, começando a me preocupar.)
- Ele tava no seu quarto( respondeu Amélia.)
- Ele não está mais! (comecei a gritar.)
Comecei a procurar por ele, chamando seu nome.
- BILLY, BILLY! ONDE VOCÊ ESTÁ?
De repente, eu comecei a chorar e tudo ficou embaçado.
E então, uma moto parou na frente de mim.
- Você de novo!(disse uma voz familiar.)
- Me...Me desculpa
-Você tá bem, ruiva? (perguntou ele, preocupado.)
- Não,meu cachorro sumiu e já procurei ele por todo lugar (respondi, chorando.)
- Eu acho que eu vi um cachorro correndo por aí - disse Kai.
- Onde você pode me levar lá? - perguntei, desesperada.
- Fica aí,eu já volto - disse Kai.
Droga! Minha ansiedade! Eu tiOh nha esquecido de tomar o remédio. Ah, não! Tudo de novo! Kai volta
- Oh, ruiva, eu não achei... - disse Kai, aproximando-se de mim.
Mas então ele notou meu estado.
- Serena, olha para mim!(disse ele, segurando meu rosto.)
Eu olhei para cima, enxugando minhas lágrimas.
Kai me abraçou.
Que sensação diferente eu senti frio na barriga só porque ele me abraçou?
- Vamos encontrar ele,juntos.Não se preocupe.
- Desculpa, Kai. Eu estou uma bagunça (disse eu.)
- Não é nada, ruiva. Você está apenas preocupada com Billy (disse ele.)
Kai me levou até a moto.
-A gente vai na minha moto( disse Kai).
Eu fiquei olhando para a moto, sentindo uma mistura de emoções.
- Qual é? Você nunca andou de moto? (perguntou Kai.)
- Já - respondi.
- Então sobe aí (disse ele.)
Eu hesitei por um momento, mas então subi na moto.
- Segura firme(disse ele.)
Eu tava sentindo o calor do corpo de Kai. A
moto arrancou e começamos a rodar.
O vento no rosto, a adrenalina na veia.
Eu me senti viva.
E então, eu percebi que estava me aproximando de Kai. Muito perto.
A cada curva, nossos corpos se tocavam.
Eu não sabia se era a adrenalina ou a proximidade com Kai.
