O sol nasce sob a cidade de Manaus, o principal centro econômico, político e demográfico do norte do Brasil. As pessoas saem de suas casas para trabalhar, estudar, etc. Os alunos chegam ao colégio, um grande prédio com detalhes em azul, as janelas refletem a luz do sol nascente.
Uma garota sobe as escadas em direção à sua sala. Ela possui cabelos castanhos lisos que descem como um rio até parte do início de sua costa, seus olhos são na cor de mel e sua pele é bem branca. Ela usa o uniforme escolar, que segue as cores da escola, branco e azul; o conjunto é uma camisa e uma calça legging preta, junto a dois tênis de cano longo na cor verde-água.
Em contra partida, um rapaz acaba de sentar em sua carteira, ele tem pele morena, cabelos ondulados meio longos como nuvens negras, seus olhos são castanho-escuros. Ele usa o uniforme escolar, um casaco preto, óculos de armação redonda, calça-cargo preta e dois tênis de cano longo vermelhos.
O garoto põe seus materiais sob a mesa, incluindo um caderno de rascunhos, onde começa a desenhar. A menina enfim entra na sala, ela se senta na carteira ao lado do jovem. A aula é um tanto tediosa, o bastante pra fazer as pessoas dormirem ou olharem pro teto.
A jovem garota de cabelos lisos escaneia toda a sala com seus olhos, até ver o rapaz desenhando algo.
— Tá fazendo o que? — Questiona em um tom baixo.
— Hm? — O menino olha surpreso com a interação repentina da menina.
— Ah é, eu devia me apresentar antes, sou a Ana. Muito prazer.
— Eu sei seu nome, a gente estuda junto. — Solta um suspiro. — Sou o Oliver.
— Então, Oliver, o que cê tá desenhando?
— São alienígenas... — Responde, um leve rubor surge no rosto do rapaz.
— Ah é, eu costumava acreditar nisso quando era criança.
— Falar que aliens não existem é o mesmo que pegar um copo vazio, mergulhar no oceano e dizer que baleias não existem simplesmente por não estarem lá.
— É um bom argumento, mas eu acho difícil acreditar. Eles não mostram que estão aqui tipo as Visagens.
Uma risada escapa da boca de Oliver.
— Tá rindo de quê seu trouxa?
— Até parece que as aparições existem.
— Pra sua informação a minha avó já me contou várias histórias de quando ela presenciou aquelas lendas urbanas bizarras.
— Grande coisa, falar é fácil, quero ver provar.
Ana vê uma oportunidade, seus olhos brilham como uma lâmpada por conta de sua ideia genial.
— Que tal uma aposta, você tenta invocar uma assombração, se der certo você vai ter que fazer tudo o que eu quiser durante uma sema... durante um mês!
— Quer saber? Tá, mas você vai ter que se comunicar com um alien, e se der certo você faz o que eu quero por um mês também!
— Shhhhhh! — Ambos são repreendidos pelo professor.
Mais tarde naquele dia, ambos vão para suas casas. A menina sai do banho e veste seu pijama, ela pega seu celular e manda mensagem para Oliver.
— É, então é só eu fazer esse circulo estranho e ele vai vir?
— É o que diz no site. Não precisa ser grande, eles sentem quando fazem o símbolo, então pode arrancar a folha do caderno e fazer de caneta mesmo.
— E sobre invocar, vai fazer com aquela que eu disse mesmo?
— Sim! Eu vou invocar a Matinta Pereira... — O rapaz ri um pouco.
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Vai de retro!
ParanormalEssa história é uma história baseada em Dan Da Dan. A obra foi escrita para um evento de um grupo de leitura e não tem intenção alguma de plagiar ou denegrir a obra original ;).