𝐂𝐀𝐏Í𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟑 | 𝐌𝐀𝐑𝐂𝐀𝐒 𝐃𝐄 𝐅𝐄𝐑𝐑𝐎

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OLIVIA KAMARI

   Escuridão completa e vazia.

   Minha cabeça doía e meus olhos estavam pesados, a dificuldade para respirar me atormentava a cada segundo que passava.

   Eu não fazia ideia de onde estava, mas sabia que estava sentada sobre algo duro e gelado, como uma cadeira de ferro antiga.

   O silêncio era sepulcral e o lugar fedia a morte e coisas estragadas.

   Minhas mãos estavam presas, e eu sentia a corda arranhar meus pulsos a cada movimento que eu fazia na tentativa de me livrar delas.

   Imobilizada, sozinha e assustada, era assim que eu me encontrava.

   Eu não sabia quantas horas haviam se passado, ou pior, quantos dias. Tudo que eu sabia era que eu estava muito fodida.

   De repente um barulho como o ranger de uma porta de ferro enferrujada e pesada ecoou no ambiente, seguido de passos, muitos passos, não de uma mas de pelo menos dez pessoas diferentes.

   — Levanta, Princesa — A voz de Ryan soou diabólica aos meus ouvidos, e logo em seguida fui puxada com brutalidade da cadeira.

   Percebi então pela pouca luz que conseguia captar devido ao tecido espesso e escuro sobre a minha cabeça, que me impedia de enxergar e respirar direito, que havia pelo menos mais dois homens ao lado de Ryan.

   Sons de choro serpenteavam pelo ambiente, outrora sons de passos, e então uma cadeira foi arrastada criando um barulho estarrecedor.

   — Dessa vez ela selecionou produtos bem interessantes — Uma voz desconhecida disse.

   — Comece a marcá-las — a voz era conhecida por mim — deixem a Olívia por último, vai ser divertido vê-la se contorcer de desespero.

   Meu estômago se revirou e eu podia jurar que eu vomitaria a qualquer momento, senti minhas pernas estremecerem e minha respiração falhar.

   Então ouvi um grito seguido do que parecia alguém sendo arrastado.

   — Por favor — A voz era feminina, e parecia desesperada — Por favor, não me machuca, por favor.

   As súplicas foram ignoradas, e os gritos da garota aumentaram a cada vez mais.

   O ambiente que antes era gelado, agora emanava um calor que aquecia levemente minha pele, forcei meus olhos para tentar enxergar através do tecido mas ainda assim era impossível ver além de silhuetas.

   O cheiro de carne queimada começou a dominar o local e o barulho da pele sendo danificada era audível, e os gritos da garota se tornaram assustadores.

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