07 - O grandioso porta lápis

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Mon's POV

A vergonha da última noite não me permitiu acordar cedo e funcionar como eu normalmente fazia.

Em vez disso, eu deitei em minha cama e encarei meu teto enquanto o canto de Jim na cozinha flutuava para dentro do meu quarto. Era sábado de waffle, e eu conseguia sentir o cheiro de suas guloseimas caseiras filtrando para dentro de meu quarto, tentando-me, mas não o suficiente para arrastar minha carcaça para fora da cama.

Noite passada foi tão perfeita no fato que Jung-kook foi um brilhante parceiro de dança e uma verdadeira alegria de estar junto.

Ele era fofo, doce, e tinha alguns bons movimentos. Ele não se importava em dançar, o que era sempre um ponto alto, e o garoto conseguia sorrir a um ponto em que eu me sentia derreter cada vez que ele abria um sorriso em minha direção.

Eu realmente pensei que nós tínhamos alguma coisa rolando, até minha perna atacar e conectar diretamente com seu inocente testículo. Eu assisti com angústia quando Tin ajudou Jung-kook a sair do chão e escoltou ele para fora do clube, enquanto o pobre garoto agachou em posição fetal e se contorceu.

Eu descobri mais tarde naquela noite, por Yuki, que Jung-kook vomitou fora do clube de tanta dor, e estava com muita vergonha e dolorido demais para retornar, e aquilo foi o final do meu encontro.

Uma leve batida tocou em minha porta, quando a suave voz de Sam flutuou através da madeira.

"Mon, venha tomar o café da manhã, amor".

"Eu não vou me mover desta cama", exclamei, enquanto colocava meu travesseiro sob minha cabeça.

Sam adentrou em meu quarto e se sentou próxima a mim. Ela puxou meu travesseiro e me olhou com um olhar gentil. Ela estava apenas com um top, como costumeiro em sábados de manhã, e estava usando um justo par de calças de moletom cinza que ficavam baixas em seus quadris. Seus cabelos estavam bagunçados e jogados para o lado e o castanho de seus olhos estava brilhante.

Era injusto ter uma colega de quarto gostosa.

"Você não pode ficar aqui o dia todo. Venha tomar café da manhã com a gente, amor".

"Eu não posso. Estou mortificada demais para fazer qualquer coisa".

"Não foi tão ruim, Mon".

"Não foi tão ruim?" respondi, enquanto sentava e olhava Sam nos olhos. "Sam, eu chutei meu encontro no saco, ao ponto de que ele teve que sair para se recuperar de quão forte eu o chutei. Eu reverti suas bolas de fora pra dentro".

Rindo, e não se importando em esconder, Sam disse, "Não se dê tanto crédito; você não chutou tão forte". Tentando suavemente me consolar, ela esfregou minhas costas enquanto eu me martirizava pela noite passada.

"Ele ficou verde!" admiti.

"Esta é uma informação inválida. Não havia como, naquela luz, você ver seu rosto ficar verde; é praticamente impossível fazer essa avaliação. Nós teremos que riscar essa declaração do histórico", ela brincou, tentando trazer luz para a situação.

"Odeio que você está curtindo isso".

"Eu não estou curtindo isso", Sam suavizou ainda mais e pegou minha mão. "Eu só estou tentando mostrar a você que isso não é o fim do mundo".

"Isso é! Eu gostei dele de verdade, Sam. Eu senti como se talvez nós pudéssemos ter tido algo".

"Você continua podendo", ela tentou me encorajar.

"Sam, com toda certeza eu queimei aquela ponte, no minuto em que meu pé se conectou com seu saco".

"Você não sabe, ele também gostou..."

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⏰ Última atualização: 13 hours ago ⏰

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