QUINZE

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THAYNARA POV'S

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THAYNARA POV'S

A altura do campeonato estávamos gritando as músicas do Tarcísio.
Eu tinha mandado algumas mensagens pro Ghard á algumas horas, mas ele não respondeu, nem se quer visualizou. Sinceramente, eu não faço ideia do que está acontecendo ou se fiz algo que o chateou.

Eu odeio esse lance de ficantes por conta disso, evitamos de falar o que nos incomoda por pensar que podem achar que cobramos demais.
Quando é relacionamento, até numa discussão boba soltamos o que nos incomoda, se a pessoa mudar, sabemos que ela é a pessoa certa, caso ao contrario, mulheres espertas terminam, mulheres não espertas continuam.

Com você foi só cama, amor de momento, era pra ser só transa, mas acabei me envolvendo... — Ingrid cantarola alto — Viciei que droga, no seu beijo foda, no seu beijo foda.

— Aí beijo foda...— chamo sua atenção — Vou lá no restaurante tomar uma água e ir ao banheiro.

— Tá vai lá — ela diz

Dou risada sozinha, as vezes era bom até demais estar com a Ingrid, eu podia falar qualquer coisa com ela, e ela estaria do meu lado, obviamente me falaria se eu estivesse errada, e ainda assim, ela diria; você tá errada, mas se fosse eu, faria o mesmo.
Desejo para toda garota uma Ingrid na vida! Kkkk.

Enquanto vou ao restaurante pensando alto, me bato em alguém, que acaba derramando algo em mim.

— Aí droga! Espero seriamente, que não seja vinho — digo tentando limpar, nem sei o que era pois estava bem escuro no meio daquele povo todo

– Não, não é — a voz que eu até me surpreendo ao ouvir ecoa, e não evito em olhar

— Gabriel? — questiono surpresa

— Iae Thay, desculpa por isso — ele diz enquanto entramos juntos no restaurante

— Tudo bem, acredito que não tenha sido proposital — digo e ele sorrir sem mostrar os dentes

— E não foi — ele fala e eu assinto enquanto me sento no balcão

— O que desejam? — a garçonete pergunta

— Eu quero uma água — digo e entrego o dinheiro — Vou ao banheiro rapidinho, pode segurar a água pra mim?

— Pode deixar, uma recompensa — ele diz e rir

Vou até o banheiro, faço minhas necessidades, lavo as mãos, dou uma conferida no espelho, de lei né, e volto ao balcão.
Achei que ele sairia deixando a água lá, mas ele ficou, e estava tomando uma cerveja.

— Que mundo pequeno né? — ele diz enquanto eu bebo a água

— Demais, quem iria imaginar Gabriel Medina por aqui. — brinco — Se bem que você gosta de lugares assim, tropicais e ao mesmo tempo rústicos.

— Aqui é lindo — ele diz e olha em volta — É a sua primeira vez?

— Sim, Ingrid combinou tudo, o que era pra ser apenas um final de semana na casa dela, se tornou o passeio das amigas. — digo meio que sem muito assunto

— Claro, ela adora a sua companhia, não é atoa que são amigas. Mas eu venho muito aqui, a praia tem boas ondas, e a tranquilidade é surreal — ele diz — Mais Iae, soube que você e o Ghard estão saindo.

— É, meio que só aconteceu — digo simples — Mas e você, creio que está com alguém.

— É uma mulher, ela é legal, me sinto bem — ele diz

— É isso que importa, sei que não terminamos muito bem, mas não precisamos nos odiar né? — digo

— Não nos odiamos, pelo menos eu não odeio você — ele diz sorrindo

— Também não te odeio, e detestei essa insinuação — brinco

— Encontrei a sua mãe essa semana, ela tava com o Ryan, ce acredita que ele disse que já estava na hora de eu cortar o cabelo? — ele questiona e eu gargalho alto

— Ele adora seu cabelo, aquele enxerido falou brincando — suponho

— Ele é demais, também contou que você anda apanhando pra ele no FIFA — ele diz e rir alto — Nunca te imaginei jogando FIFA

— Ué, porque? Eu sou ótima tá, ele que rouba — digo me defendendo e ele gargalha alto — Não entendi

— Sabe o mais legal, é que ele disse que você falaria isso, meio que eu já esperava — ele diz ainda rindo e não consigo não rir junto

— Aquele idiota — digo rindo — Ele se acha mas também só ganha de mim, ganhou uma rodada só pro Thiago e perde direto pros meninos.

— Essa parte ele não conta, espertinho — ele diz

— Pra você ver, aquele ali é cínico — digo

É, talvez a gente fosse realmente melhor como passado. Eu amei o Medina, mas não como eu amo o Gustavo, e sinceramente, eu espero não amar ninguém como o Gustavo. Considerando que é algo intenso demais até pra mim.

Continuamos ali conversando, até saírem falando de bebeda vomitando na lixeira, e eu sabia que era a ruiva.

— Eu tô enxergando o sol na minha cara – Ingrid diz enquanto andamos até o chalé

— Querida, o álcool foi tanto que quase uma hora da madrugada e você vendo o sol? — gargalho alto

— Vai tomar no cu. Taquei o foda-se e mandei mensagem pra ele — ela diz enquanto já estávamos no chalé, subindo a escada a propósito.

— Meu Deus, o que ce falou? – digo indo até o banheiro do quarto "dela"

— Que amava muito ele, e que era traumatizada o suficiente pra namorar, e só tô admitindo porque to cheia de cachaça — ela diz enquanto jogo ela no chuveiro

— Eita Porra, ele respondeu? — pergunto

— Não sei, não entrei mais no WhatsApp desde de que mandei, e é melhor você ficar com meu celular, se não eu vou apagar e bloquear ele — ela admite me entregando o celular

Eu aceito, afinal, ela é louca o suficiente pra sumir.

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O próximo sai amanhã, espero que gostem, desculpem pela demora. Desculpa qualquer erro 🫶

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