Alexia Forbes ou Lexi como prefere ser chamada, é uma mulher, diferente, ela é prima de Caroline Forbes e tem que voltar para Mystic Falls depois que sua tia ligar para ela pedindo ajuda, a sua tia alega que sua prima está "mudada" e precisa de apoi...
And I go back to Chicago, I feel it. Another version of me...
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12/06/2010 — Dias atuais.
Um arrepio nauseante acerta minha espinha quando vejo a placa de "Bem vindos a Mystic Falls".
Aperto o volante até os nós dos meus dedos ficarem brancos.
Jurei nunca mais pisar aqui, jurei que tinha morrido e estava enterrada.
De fato, a antiga Alexia está morta. Não sou mais aquela garotinha ingênua que achava que precisava esperar alguém para ser salva. Não sou mais a garotinha que chorava até dormir ou que limitava suas habilidades psíquicas apenas por medo das punições.
Alexia Forbes morreu, mas aqui estou eu, dançando no meu próprio túmulo com saltos chiques.
Geralmente as pessoas falam que é bom voltar para a cidade onde nasceu, mas no meu caso, é aterrorizante.
Tudo parece tão diferente, mas tão... Igual.
Desde que fui embora, eu apenas mantenho contato com minha tia Liz, ela me conta sobre Caroline ou sobre o que estava acontecendo na cidade, eu apenas contava uma pequena parte de como estava indo minha vida.
"Hey tia, matei uma pessoa e agora eu viro um lobo sanguinário em toda lua cheia. Ah, e eu não me arrependo disso, eu até gosto um pouco de matar as vezes, é uma solução prática" Não é uma boa forma de começar um SMS, então acho melhor nem falar sobre.
Foi por um SMS que eu descobri que meus pais morreram, Liz achou que iria me ver no funeral. Mas eu estava em Los Angeles, bebendo e comemorando o falecimento deles. Será que sou uma má pessoa?
Os pensamentos se dissipam quando estaciono minha BMW preta em frente a casa da minha tia.
Minhas mãos tremem mas eu respiro fundo e me controlo.
Será que dá tempo de fugir?
Não, Caroline precisa de mim.
É estranho voltar para a mesma casa que me acolhia a tantos anos atrás, quando eu chorava após ter ficado trancada no escuro por mais de seis horas.
Foda-se, aquela garota morreu e eu não vou desenterrar ela.
Meus saltos ecoam pelo chão de madeira da varanda enquanto caminho até a porta de entrada.
Respiro fundo, controlando a vontade de vomitar e fugir. Duas batidas ecoam pela porta de madeira.
