Capítulo 1

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Cap I

E mais uma vez aqui, estou exausta, só queria a minha cama, mas esse interrogatório nunca acaba

 Mas que suspeito chato! não fala nada.

- Por favor responda as minhas perguntas, sei que você não queria estar aqui. Então vamos andar logo com isso e estará "liberado" - digo revendo os prontuários em cima da mesa.

E assim o suspeito continua quieto, fazendo esse longo jogo a mais de uma hora.

- Senhor...

- Senhor vírgula, eu não sou um senhor, nem passei dos trinta. 

- Pra isso você abre a boca? - digo indignada - aaaa, que incrível, né?

- Claro, pra que eu vou abrir minha boca para falar algo sobre essa merda? Se quiser me chamar de senhor seria em outra situação, gatinha.

- Bom... Vou parar por aqui, o seu advogado chega pela manhã e o detetive delacruz será quem irá interroga-lo. - digo me levantando e saindo do local.

- Mas já? Não poderei vê-la novamente? Sei que vou sair como inocente, então passa lá em casa depois gatinha.

- Apenas nos seus sonhos. - e assim eu fecho a sala de interrogatório.

Mais um interrogatório estressante e ainda tinha que ser mais um tarado, estou exausta, só hoje foram dois interrogatórios e a chegada de mais um caso. Olho o relógio e vejo que já são 23:00, vou a minha mesa revisar os prontuários.

- E aí como foi lá? Ele falou algo pra você?

- De produtivo, nada. - falo encarando os papéis.

- Descansa um pouco, você ficou lá por duas horas, vai pra casa. - diz o parceiro da Ramos, Santos.

- Só vou depois de organizar isso tudo, até parece que passou um furacão aqui. Além do mais que agora temos mais um caso e não é um caso qualquer igual o do Victor, o dele temos provas que é ele o traficante, já esse, ainda temos que investigar muito, não é um assassinato qualquer.

- Realmente... Mas o seu parceiro já foi embora, vai também, descansa e amanhã você resolve tudo isso  Rodrigues.

- Santos, me faz um favor? - ele apenas murmura "hum" - Eu não vou agora pra casa, então não insista.

- Tá bom, senhora Rodrigues.

- Ah, mais uma coisa.

- Fala.

- A lanchonete está aberta ainda? - digo finalmente o olhando

Sua pele negra estava muito linda, de uma forma surreal, em minha opinião sempre está muito linda, seus cabelos crepos tão bem desenhados, estava com um semblante fechado, alguns dos botões de sua camisa social estavam abertos, e a manga de sua camisa estava grudada em seus braços mostrando seus músculo, dando um ar sensual.

- Não está, pq? Gostaria de algo? Eu busco pra você.

O que eu realmente quero no momento não posso. Me pego perdida o fitando, enquanto ele me chama.

- O que você quer Ana? Está tudo bem mesmo? Vai pra casa você está cansada.

Engulo a seco a baba que estava prestes a escorrer e o respondo.

- Não vou embora agora, vou organizar os prontuários desse novo caso, o da... - procuro o nome nos formulários. - Olívia. Ah, você poderia me trazer um café?

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⏰ Última atualização: Nov 17, 2024 ⏰

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