O hίbrιd᥆ 🐻

19. Talvez você deva, Jimin

No meio daquele tempo, fogo e fumaça, o mafioso levantou do chão com a mente pensativa e perdida. Derrepente uma mão pousou em seu ombro direito, vendo J-hope ao levantar o olhar para aquele lado. Sua testa está repleta de suor, junto do seu corpo, vestido em uma blusa cinza e um macacão vermelho, sapatos marrons nos pés. Suas mãos estão cheias de documentos da máfia, de Jeon, dos outros mafiosos e dele. - Eu consegui pegar isso tudo a tempo. - sua voz é exausta.
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- Oh. - Jeon olha para os documentos importantes e uma de suas preocupações desaparecem, o fazendo soltar um suspiro. Um peso tirado de seus ombros. - Obrigado. Muito obrigado, Jey.
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O olhar negro virou dele para Jimin, ainda vestido em apenas um casaco, após suas roupas rasgarem do decorrer da mudança de corpo desta noite. Aquele ser o fascina a cada dia, mas nunca admitiu tal pensamento. Ser um mafioso o faz limitar seus pensamentos para tudo, mas aquele ser... o faz pensar sobre tudo.
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- É melhor a gente ir ao médico, respiramos muito dessa fumaça. - anda em passos pesados e rápidos para fora da mansão. Barulhos de sirenes rodeiam o ambiente, mas não se importou, pois não quer dar explicações. Seu dia já foi cheio o suficiente para lidar com câmeras ou conversas agora.
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- Jungkook? o que aconteceu com sua casa!? - Uma mulher entrevistadora saiu do carro. Está vestida com um vestido marrom e um gorro preto enrolado no pescoço pálido como toda a sua pele. Seus cabelos são lisos extremos e negros e há uma franja bem cortada entre a testa, perto das sobrancelhas. Seu nome é Uani.
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Sem falar nada, Jeon entrou no carro preto parado na porta da ex mansão em um fogo ardente e chamas. Bateu a porta com J-hope e Jimin dentro do carro, ligando com as chaves, controlou o volante, saindo dali.
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O ambiente está silêncioso enquanto J-hope olha para a janela do carro, vendo as ruas escuras sem movimentações pela madrugada. O olhar do mafioso observa constante Jimin quieto com as mãos descansando juntas nas pernas e pensativo no banco de trás pelo retrovisor. Sua mente cheia, repleta de pensamentos.
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Desceram para ir ao médico particular que passou apenas alguns remédios como o albuterol, para casos de inalação de fumaça leve ou extrema. Jungkook comprou vinte caixas para ele, dez para si e para os dois em silêncio no banco de trás do carro.
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Passa pelas ruas enquanto ainda olha pelo retrovisor e observa o garoto loiro que tanto chamou sua atenção. Jungkook mudou o caminho da nova mansão para outra rua, uma rua que fez Jimin reconhecer onde estava e arregalou os olhos, sentido seu coração bater mais. Seu rabo atrás começou a balançar a medida em que.
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À medida em que ele se aproxima da sua casa... o olhar entre preto e castanho brilhou como nunca. Jeon desligou o carro parado na porta da casa onde o sequestrou. Se virou novamente para o retrovisor, o vendo parar e observar a casa com brilho radiante dentro dos olhos. O muro é pintado da cor azul escuro e o portão preto largo. Seus pais estão lá! mas algo o faz franzir o cenho e... não querer voltar. E como se com o tempo com Jungkook o tivesse feito se acostumar com sua presença. O mafioso nunca o machucou, sempre estava lá, sempre o dava presentes, mesmo que não diretamente. Mas porque ele parou aqui? O que está pensando?
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J-hope observou o híbrido sorrir largo, mas havia a hesitação em seu olhar e corpo. Ao perceber o que está acontecendo, o braço direito do mafioso arregalou os olhos e olhou em confusão para o mafioso. Ele nunca havia deixado um prisioneiro ir embora. - O que você tá fazendo? - J-hope perguntou, sendo ignorado no momento.
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- Você pode ir, Jimin. - e pela primeira vez, ele fez algo, e J-hope sabia. Aquilo era uma declaração de paixão escondida, ele o deixará ir.
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- C-como?...
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- Leni está internada no hospital, e você sabe que ela é implicada com você. Então para o seu bem, eu vou deixar você ir, você está livre. - suas palavras são sinceras deixando J-hope em choque.
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Segundos em silêncio, parados na porta da casa de classe média. Park olhou para fora enquanto sua mente está perdida. Ele quer ir, com todas as suas forças, mas... algo parecia puxá-lo, mesmo estando na porta de sua casa. Um sonho que desejou com todas as suas forças não é, mas o mesmo que passou a sua mente.
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Jeon vê a hesitação do híbrido em sair do carro e suspirou, negando levemente, um pouco desacreditado pelo híbrido não querer ir embora.- Sabe, estou fazendo isso porque me preocupo com você.
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O mafioso saiu do carro batendo a porta, logo depois apertou a campainha da casa. Segundos passaram. O portão é aberto por uma mulher de cabelos longos e castanhos que batiam em sua cintura, um vestido delicado e branco em seu corpo pálido e magro. Ao vê-la, o coração ingênuo pulou em batidas sem freios. Aquela é sua mãe, ela está ali.
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- O que te traz aqui? - Yuna franziu o cenho ao ver um rapaz com roupas completamente pretas em sua frente. Uma cara de poucos amigos, mas algo a mais que não conseguiu ver, deixando-a deslocada.
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- Eu, eu queria lhe trazer algo. - Jeon abriu a porta do carro, revelando o Híbrido ali com os olhos arregalados e perdidos, vestido em apenas um casaco marrom simples sem detalhes.
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Ao vê-lo ali, o coração de Yuna disparou e lágrimas são vistas escorrendo em seu rosto. - M-meu filho! E-eu te procurei, eu e seu pai te procuramos tanto... - O puxou tirando-o de dentro do carro, agarrando-o aos seus braços em um abraço apertado e caloroso.
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- Meu amor, meu ursinho, me desculpe. - lágrimas e mais lágrimas descem sem controle do seu rosto enquanto seus braços o agarram com medo de soltar e o perder novamente de suas mãos.
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- Você não tem culpa, mãe. - pequenas lágrimas surgem em seu rosto.
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Yuna derrepente virou o olhar do híbrido ainda em seus braços e olhou para o garoto a frente, com desconfiança. - Onde você achou ele?
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- Bem, e-eu, fui eu que o sequestrei. - disse.
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Jeon observou os olhos castanhos da mulher se arregalar com uma pitada de aborrecimento, fúria e confusão. - O QUE DISSE??? - levou o híbrido para dentro e trouxe Stevan para fora com uma expressão confusa evidente. - FOI ELE QUE SEQUESTROU NOSSO FILHO!
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Stevan olhou com os olhos arregalados para a esposa gritar e apertou a mandíbula. As íris como se fossem ficar vermelhas pela raiva em que sentiu ao ouvir aquilo. - Então foi você. - seus punhos apertaram de cada lado. - Você não tem noção!? Procuramos por ele pelo país inteiro! Você não sabe o quanto Yuna e eu nos sentimos culpados pelo sumiço dele!
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Suspirou enquanto ouvia as palavras que estavam certas. - Desculpe, desculpe mesmo, mas eu não o machuquei nesse meio tempo. Vocês podem perguntar tudo para ele sobre o que aconteceu.
- seus olhos negros pararam na figura delicada atrás de ambos.
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- Você vai ser preso agora mesmo! - disse Yuna entre dentes.
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- Não, não tem como vocês me prenderem. Sou apenas um mafioso que trabalha para o governo e o presidente, o que eu faço não é algo tão ruim como os outros fazem.
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- Como você tem coragem ainda de dizer uma coisa dessas! - Stevan disse em um rosnado, caminhou para sua direção. O empurrou no chão e começou a acertá-lo em murros.
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- P-para! - os olhos do urso arregalaram, puxou como uma das mãos para trás Stevan, o fazendo parar.
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- O que é!? você tem algum afeto por esse maldito!?
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Com lágrimas no rosto e saluços, disse. - S-sim, e-eu, eu tenho... e ele está falando a verdade! ele nunca me machucou!
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Continua
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