Contexto:
Aila Loures e Bruno Campos estão gravando mais um vídeo de desafio para o canal de Bruno. Desta vez, eles decidem fazer algo inusitado: uma caça ao tesouro dentro de uma mansão cheia de armadilhas cômicas. No entanto, a brincadeira revela sentimentos escondidos.---
As luzes da mansão estavam estrategicamente ajustadas, criando um clima de suspense, mas o riso alto de Aila Loures quebrou qualquer tentativa de seriedade. Bruno Campos, com uma lanterna em mãos e uma faixa amarrada na testa, olhava para ela com fingida exasperação.
“Se você continuar rindo assim, vai acordar o fantasma da mansão,” ele disse, tentando segurar o riso também.
“Fantasma, Bruno? A única coisa que tem aqui é o eco da sua voz falando sem parar,” Aila retrucou, piscando para a câmera que Bruno segurava para gravar os dois.
O objetivo era simples: encontrar o “tesouro” escondido em algum lugar da mansão, que seria revelado como uma surpresa para os inscritos do canal. No entanto, enquanto exploravam os cômodos, a brincadeira começou a se tornar mais pessoal.
“Tá com medo, né?” provocou Bruno ao ver Aila hesitar antes de entrar em um corredor escuro.
“Claro que não! Eu só... tô te deixando ir na frente porque você é doido e sem noção do perigo e, sei lá, pode ser mais útil contra o fantasma que você inventou,” respondeu ela, cruzando os braços com fingida indignação.
Os dois entraram em um quarto cheio de caixas empilhadas, onde havia pistas espalhadas. Aila pegou uma folha de papel que dizia:“O tesouro é algo que você já tem, mas ainda não percebeu.”
“Que enigma mais filosófico, hein?” Bruno comentou, sentando-se no chão enquanto Aila tentava interpretar.
“Já sei!” disse ela, fingindo uma expressão de Eureka. “O tesouro sou eu. Você devia agradecer por estar na minha presença.”
Bruno riu, mas depois ficou em silêncio por um momento. Ele olhou para ela ficando hipnotizadocom seu sorriso, tentando desvendar o próximo passo, e sem nem perceber deixou escapar:
“Talvez não seja só brincadeira, sabia? Você é mesmo um tipo de tesouro raro, Aila.”
Ela parou de rir, surpresa pela mudança repentina no tom de voz dele. “Tá falando sério ou é só mais um dos seus jeitinhos de ganhar visualização?”
“Não, tô falando sério,” ele respondeu, desviando o olhar para o chão. “Eu sei que a gente vive rindo e zoando, mas... eu não sei. Você faz tudo parecer mais leve. E isso é raro, eu gosto disso.”
Aila ficou sem palavras, algo raro para ela. Em vez de responder com sua habitual brincadeira, ela sentou-se ao lado dele.
“Se isso é uma declaração, Campos, você é bem ruim nisso,” ela disse, mas com um sorriso sincero.
“Bom, pelo menos foi sincero,” ele rebateu, olhando para ela e sorrindo.
O momento foi interrompido por uma mensagem no walkie-talkie que um dos membros da equipe da produção enviou: “Vocês já acharam o tesouro ou vamos ter que cortar pro intervalo?”
Aila pegou o walkie-talkie, rindo: “A gente já achou! Só que acho que vocês vão ter que esperar pra ver o que é.”
Eles se olharam e, pela primeira vez, o silêncio entre eles não era estranho, mas cheio de significado. Talvez o “tesouro” da caça fosse algo que nenhum dos dois tinha planejado encontrar.
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Fimmm!!
Não sei se é uma volta, porém quando bater uma criatividade apareço por aqui.
Espero que tenham gostado da leitura meus amores🫶🏽