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Enquanto Aemond se afastava dos aposentos do pai com passos ligeiros, ele não queria deixar o marido para trás naquele momento, o ômega podia sentir um leve aperto no peito cada vez que se afastava, ele sabia que algo ruim parecia que iria acontecer dentro dos aposentos, e isso angustiava o mais novo, que continuava a caminhar pelos corredores, ele podia ver as empregadas passando com pressa ao seu lado, às vezes até mesmo evitando passar ao seu lado, o que fez Aemond querer revirar o olho com a idiotice das empregadas, mas o ômega seguia em frente, ele teria que chegar ao lugar em que Jaehaerys e Jaehera ficavam brincando, e Helaena provavelmente estaria lá com os pequenos dela, e eles poderiam conversar mais livremente do que no fosso, afinal, aqueles guardas poderiam espalhar coisas desagradáveis.
Mas o Targaryen caolho não pode evitar de tocar levemente as mãos na própria barriga enquanto andava, um dia ele também teria bebês crescendo lá, e por mais que o ômega não se desse muito bem com crianças em seu dia a dia, ele queria ter filhos com Vaegor, netos e quem sabe os dois conseguiram viver o suficiente para terem bisnetos, e envelhecerem juntos em um lugarzinho apenas deles com os seus dragões, esses tipos de pensamento haviam começado a tomar a mente de Aemond a cada ano que passava ao lado do mais velho, às vezes o ômega sempre se acabava pensando sobre isso enquanto treinava, mas o medo que ele tinha de ser um péssimo pai para seus bebês o agoniava, Aemond não desejaria que seus filhotes tivessem a mesma criação que ele havia sido exposto quando mais jovem, o ômega nunca teria agradecimentos o suficiente para o marido por tê-lo o tirado de Porto Real enquanto ele ainda era um menino, pois mesmo amando sua família, era impossível todos conviverem juntos em harmônia, tanto que quando seu irmãozinho mais novo, o pequeno Daeron, que havia nascido semanas antes de Aemond ir embora para Winterfell, foi mandado para VilaVelha junto com seu Tio Gwayne enquanto ainda era um pequeno menino, provavelmente o garoto já teria seus sete anos por ali, a mera lembrança que ele nunca pode sequer conhecer o irmão mais novo doía no peito de Aemond, que suspirou pesadamente enquanto acariciava a barriga meio lisa
