⩩𖤐 - 𝙋𝙧𝙤𝙡𝙤𝙜𝙤.

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៚"η αρχή όλων των πραγμάτων."

(o começo de todas as coisas.)

A garota abaixou o rosto ao ouvir os gritos irritados de sua mãe em sua direção, se preparando para ouvir o sermão. Já era a segunda vez na semana que sua mãe, Alicia LeBlanc, tinha que buscar os filhos e Annabeth na escola por conta de sempre acabarem se metendo em brigas, na maior parte das vezes Brisa não as provocava mas parecia que ela era uma espécie de imã, como se quando as pessoas olhassem para o seu rosto e sentissem vontade de arranjar confusão.
Porém dessa vez ela estava de fato orgulhosa por ter entrado em tal confusão.

Tudo começou no intervalo da escola, Brisa dividia seu sanduíche com Annabeth Chase, sua melhor amiga, enquanto ela dividia suas uvas, um antigo costume entre as duas. A garota a sua frente reclamava de sua madrasta e das noites mal dormidas que havia passado por conta das aranhas que invadiam seu quarto durante a noite, quando uma bola de basquete atingiu o lanche compartilhado das duas. Aquilo foi o bastante para alimentar a raiva de LeBlanc. A ondulada se levantou brava ignorando os pedidos da crespa atrás de si para se controlar, depois disso a única coisa que Brisa se lembra foi de acertar a bola de basquete na cabeça do garoto, depois disso o garoto de cabelos escorrido empurrou as garotas e as xingou, Annabeth o empurrou de volta e Aster, o irmão gêmeo de Brisa, entrou na briga e levou um soco. Como sempre os três se envolvendo em confusões, desde que se conheceram através da janela do quarto de Aster que dava para a janela de Chase eles estavam juntos, e eles juntos era o mesmo significado de problema.

A LeBlanc não achou errado sua atitude, não conseguia entender o problema que os adultos viam em brigas, elas eram necessárias para o desenvolvimento humano, pelo menos na cabeça da garota.

Quando a mãe chegou gritando na secretária da escola ela soltou um suspiro pesado e olhou para Annabeth que se coçava por conta das picadas de aranha, em seguida voltou a olhar para o irmão gêmeo que chorava pelo olho roxo que tinha ganhado ao tentar defender a irmã, por fim pós os olhos na mãe, uma mulher alta, com cabelos loiros e roupas de academia nem um pouco parecida com os gêmeo LeBlanc.

[...]

- Eu já falei para não se meter em confusão, Briseida!- A loira gritava segurando o volante tão forte ao ponto de a ponta de seus dedos ficarem brancos.

A mãe parecia fazer de propósito chamar Brisa pelo seu nome inteiro, sabia o quanto ela odiava mas pelo visto aquilo não importava. Seu irmão estava sentado no banco da frente ainda checando o olho roxo no espelho choramingando o quanto aquele roxo não combinava com seu rosto fazendo a irmã revirar o olho e encarar Annabeth, que olhava fixamente para a janela com os pensamentos longes de tudo que acontecia naquele carro, A garota tinha esses momentos, as vezes se perdia em seus próprios pensamentos e admirava a arquitetura das casas do bairro em que viviam.

— Vai continuar quieta? Para brigar você é boa não é, Briseida?- Sua mãe falava, ou melhor, gritava.

— Não gosto que me chame de Briseida!- Gritou de volta por um impulso, o silêncio se instalou no carro e a loira a olhou pelo espelho do retrovisor, seus olhos pegando fogo.

O silêncio continuou até o caminho da casa da família, Annabeth se despediu e saiu correndo para sua casa ao lado da casa LeBlanc onde sua madrasta a esperava na porta com os braços cruzados, a expressão em seu rosto era de raiva igual a da mãe dos LeBlanc.

Quando a morena saiu do carro sentiu as unhas da mais velha agarrar seus pulso com força e a puxar bruscamente para dentro da casa, Aster tentava acompanhar implorando para que a mãe não fizesse nada com a irmã, elas entraram na casa e passaram pelo pai que impediu o gêmeo de as segui-las, a mãe da garota a empurrou para dentro do quarto.

— Não mãe, por favor! Eu não queria ter gritado!- A garotinha implorou.

— Tivesse pensado nisso antes! Você é a pior coisa que eu poderia ter na minha vida, vai ficar aqui até aprender a ser uma criança educada!- A loira gritou e bateu a porta e trancou.

Brisa tentou abrir gritando em desespero, lágrimas mancharam seu rosto pálido e quando ela se permitia olhar para a escuridão daquele cômodo vazio via as sombras se moldarem em garras para tentar a tocar, quando se aproximavam ela gritava e pareciam sumir, isso até voltarem a se refazer.

Não era a primeira vez que aquilo acontecia, ela aprontava, brigava com a mãe e ao invés de só ouvir ela respondia, com isso a mãe a trancava no quarto escuro com uma única janela pequena coberta por pedaços feios de madeira. Brisa já havia falado para sua mãe que naquele quarto havia "monstros de sombra", como a garota chamava, que queriam a machucar e talvez fosse por isso que quando elas brigavam ela era trancada naquele cômodo sujo.

As sombras com garras enormes faziam riscos na parede traçando um caminho até a garota de sete anos, fazendo um barulho ensurdecedor, quando as garras a alcançavam marcas de arranhões surgiam em sua pele, queimavam nos primeiros segundos e depois se tornava dolorido.

Isso acontecia até ela cair no sono pelo cansaço, depois de chorar e gritar por ajuda de seu irmão e daquela vez não foi diferente, caiu em sono.

Porém naquela noite tudo mudou, ouviu a porta ser destrancada e a madeira ranger piedosamente, ao acordar viu a silhueta baixa de seu irmão com um taco e a forma dos cabelos volumosos de Annabeth com um martelo na mão.

— Vem, Brie! Nós temos que ir!- Disse seu irmão fazendo um gesto para que ela se levantasse.

— Ir aonde? A mamãe vai brigar com a gente!- A garotinha falou se levantando.

— Ela não vai brigar se não ver vocês fugindo! 'Vamo logo, eu tenho um plano!- Falou a voz baixa de Annabeth que segurava o braço de Aster.

Os três saíram da casa em silêncio, Aster com um taco de basebol, Annabeth com um martelo e Brisa com um outro taco, esse com fitas vermelhas, seguiram pelas ruas frias sozinhos, se escondendo dos monstros que encontravam e se virando para comer e se esquentar, em um desses dias conheceram outros dois jovens como eles Luke e Thalia,dali em diante se tornaram uma família.






















Foi esse o primeiro capítulo, espero que tenham gostado!! comentem e curtam para eu continuar postando!!
- Xoxo: Alaska.

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⏰ Última atualização: a day ago ⏰

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- 𝑪𝑼𝑹𝑺𝑬 𝑶𝑭 𝑨𝑪𝑯𝑰𝑳𝑳𝑬𝑺, Percy JacksonOnde histórias criam vida. Descubra agora