minha.

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VENDIDA AO DONO DO MORRO.


Henrique: escuta aqui sua Patricinha mimada, acho melhor cê parar de graça ( falei irritado).

Marilia: meu nome é Marilia e não patricinha.

Henrique: cala essa boca que é melhor.

Ele tava bem irritado então calei a boca pois sei que se eu falar mais alguma coisa é capaz de ele me dar um tiro. Subimos o morro e confesso que eu tô morrendo de fome já que acordei tarde e já é hora do almoço. Ele parou o carro na frente de um restaurante, sei lá parece um bar famíliar. Ele abriu a porta do carro pra mim e me fez descer do carro junto com eles e fomos na direção de três meninas. Chegamos perto delas e ele me mandou sentar, as meninas me olharam sem entender nada e já começaram a questionar.

Maiara: quem é essa garota Ricelly? ( Questionei sem entender).

Henrique, eu acabei de aceitar ela em troca de uma dívida grande, Marilia seu nome né patricinha?

Marília: eu não sou patricinha.

Mohana: cê fez isso? ( Olhei pro Henrique) E cê deixou juliano?

Juliano: não pude fazer nada.

Henrique: calados, foi melhor eu ter comprado ela do que ela continuar com aqueles pais dela e eu não aceito que se metam nos meus negócios porra ( mostrei minha autoridade e todos abaixaram a guarda).

Maraísa: ta bom gente em casa conversamos.

Henrique: come loira.

POV HENRIQUE.

Não quero que ninguém se meta nos planos que eu tenho pra Marília, agora ela é minha e não vou aceitar que ninguém fale nada, até pôr que eu não devo nada da minha vida a ninguém e não gosto e nem vou admitir que se metam nos meus negócios. Almoçamos e pelo jeito que a loira atacou o prato de comida ela provavelmente tava com bastante fome. Fomos pra casa e eu levei Marília até meu quarto deixando ela lá. Tava pronto pra ir até a boca resolver sobre as cargas porém antes de sair de casa às três mulheres dessa casa me impediram.

Henrique: porra o que cês querem?

Maiara: onde tá a garota?

Henrique: no meu quarto ( falei simplesmente).

Maraisa: vai trancar a menina agora? ( Falei brava).

Henrique : não quero que se metam na porra dos meus negócios, ela vai sair nem do quarto e nem dessa casa agora vou para a boca e não quero mais nenhum questionamento sobre isso. Vou pra boca cadê o Juliano?

Mohana: ja foi.

POV MARÍLIA.

O imbecil me deixou no quarto e mandou arrumar minhas coisas no closet falou que se eu tentar fugir vai me matar e pelo o jeito que ele falou não vou ousar desobedecer eu quero viver por um bom tempo ainda. A verdade é que agora eu não sei pra onde eu vou se eu sair daqui pois voltar prós meus pais isso eu não pretendo fazer nunca mais e já que eu não posso fugir de um traficante o que me resta é aceitar e tentar não morrer. Tava distraída terminando de desarrumar a minha mala quando a porta do quarto foi aberta e lá estavam as três mulheres que vi mais cedo.

Maiara: desculpa entrarmos assim, só vinhemos ver se cê tá bem.

Marília: obrigado, eu to bem sim ( falei forçando um sorriso).

Mohana: eu sou Mohana, e essas são Maiara e Maraisa são gémeas.

Marília: prazer, vocês moram aqui ( comecei com as perguntas ).

vendida ao dono do morro.Onde histórias criam vida. Descubra agora