[ATEEZ fanfic]
Yeosang, um omega gentil e paciente, enfrenta um dia turbulento no trabalho. Um cliente rude e exigente testa seus limites, deixando-o exausto e frustrado.
Mas, seus alfas estranham o quão sensível Yeosang ficou após aquilo, e temem...
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Mingi batucava os dedos na madeira polida de uma mesa, os olhos fixos na porta, esperando algum acontecimento. O sol do fim da tarde entrava pelas janelas, lançando longas sombras sobre as mesas vazias.
Três dias. Fazia três dias desde a última vez que ele viu o sorriso de Yunho iluminar o restaurante.
Ele suspirou, passando a mão pelos cabelos escuros.
- Onde você está, amor? - ele murmurou para si mesmo.
O tique-taque do relógio na parede parecia zombar dele. Cada segundo que passava parecia horas sem Yunho por perto.
O olhar de Mingi se desviou para a foto emoldurada atrás do bar - ele e Yunho no dia da inauguração, radiantes de orgulho.
"Eu deveria ligar para ele de novo", pensou Mingi, pegando seu telefone. Seu polegar pairou sobre o nome de Yunho. "Não, não quero parecer desesperado. Ele provavelmente só precisa de espaço."
Mas a preocupação corrosiva em seu coração dizia o contrário. Não era do feitio de Yunho desaparecer sem dizer uma palavra, sem ligar ou mandar uma mensagem.
Mingi se levantou abruptamente, precisando se mover. Ele andou atrás do bar, endireitando garrafas e limpando ate o que não precisava ser limpo.
O sino acima da porta tocou. A cabeça de Mingi se levantou rapidamente, a esperança surgindo - mas era apenas o carteiro trazendo algumas encomendas.
- Boa tarde - O homem disse parecendo feliz. - Dia tranquilo?
- Boa tarde - Mingi forçou um sorriso - Parece mesmo um dia bom.
Quando o carteiro saiu, Mingi caiu de volta em seu banco. O silêncio do restaurante vazio o pressionou novamente, mostrando-o que estava sozinho.
Ele suspirou pesadamente, sua preocupação por Yunho se entrelaçando com a preocupação por seu amado restaurante.
O movimentado Treasure agora ficava quieto na maioria dos dias, muito distante de seu passado vibrante. A mente de Mingi vagou para tempos mais felizes - o tilintar de copos, o zumbido da conversa, a risada alegre de Yunho enquanto ele cumprimentava os clientes regulares.
Agora, essas memórias pareciam fantasmas assombrando o espaço vazio.
Yunho havia desabafado a ele meses atrás sobre as dificuldades financeiras que estava passando, mas Mingi não tinha percebido o quão terrível a situação havia se tornado.
"Por que você não me deixou te ajudar?" Mingi sussurrou, seu coração doendo. Ele conhecia o orgulho de Yunho, sua determinação em fazer seu sonho dar certo por seus próprios méritos.
Yunho nunca quis que Mingi usasse de seu dinheiro para ajuda-lo.
A mente de Mingi correu, dividida entre entender a posição impossível de Yunho e um desejo desesperado de encontrar outro jeito. Mas enquanto o silêncio do restaurante vazio o pressionava, ele não conseguia negar a dura realidade que enfrentavam.
