Capítulo 4

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Houve um som agudo e áspero e os olhos de Harry se arregalaram quando o ovo basicamente se quebrou, e um comprimento azul e branco se contorcendo escapou. Eles se arregalaram ainda mais quando ele percebeu que não havia uma pequena cobra, mas duas, uma era inteiramente azul-claro como um Dratini comum, apenas onde uma normalmente teria um focinho e nadadeiras auriculares brancos, essas duas eram azul-claro. A outra cobra compensava o branco ausente na primeira sendo completamente branca, até mesmo sua íris era de um azul tão claro que era quase branco.

"Nossa", disse Harry, colocando as mãos gentilmente no ninho para pegar o bebê pokémon.

"Mamãe", as duas cobras sibilaram juntas. Embora fossem duas, ambas cabiam facilmente nas palmas das mãos dele. Ele as levou até o peito e olhou para elas. Elas encostaram o nariz nas dele, as línguas se esticando para prová-lo e cheirá-lo, antes de se enrolarem e se entrelaçarem ainda mais e se acomodarem em suas mãos. Nenhuma delas era mais grossa que seu polegar ou mais longa que a ponta do dedo médio até o fim da palma, ambas muito menores que a média dos Dratini.

"Eles são minúsculos", disse Harry, virando-se para os quatro que esperavam na porta.

"Eles?", seu pai questionou, avançando, alcançando Harry ainda mais rápido que o curioso Gary. "Só havia um ovo, isso deveria ser impossível", disse o homem olhando para o pokémon adormecido muito pequeno nas mãos de Harry. "Eles também são extremamente pequenos. Eles podem não viver muito."

"Farei o meu melhor para mantê-los vivos", disse Harry antes de abaixar as mãos para que Gary olhasse, para que o garoto pudesse parar de tentar pular para ver.

Três dias depois, Harry e Gary estavam prontos para começar sua jornada novamente. Harry e Norman assinaram um contrato no dia seguinte ao aniversário de Harry, e a extração artificial e a inseminação já haviam ocorrido, com Cassidy, a Houndoom, sendo confirmada como produtora de ovos apenas algumas horas depois. Como o processo de gestação antes de ela botar os ovos durava de treze a vinte e três dias, Norman voltaria para casa e mandaria o óvulo para o Professor Carvalho, que o entregaria a Gary e Harry quando ele finalmente chegasse. Harry também receberia metade do lucro obtido com qualquer um dos óvulos que acabassem sendo vendidos para a Liga. Não seria tanto quanto seria se fossem vendidos em particular, mas Harry não se importava.

Para seu aniversário, Harry e seu pai foram jantar sozinhos no novo restaurante em Viridian, Elegance, embora ele tivesse tido um almoço especial com Giovanni, Norman, Gary e seu pai no dia anterior em comemoração. Harry estava completamente curado agora e pronto para ir. Seu pai havia comprado para ele e Gary bicicletas de tubo dobráveis, enquanto Giovanni havia presenteado-o com duas passagens em uma linha de cruzeiro de luxo, a SS Anne, afirmando que ele deveria levar Gary. Harry ignorou o olhar desconfiado que seu pai deu ao homem quando ele mencionou que ele estaria fora da região durante parte do tempo em que o cruzeiro estaria em Kanto, em favor de aceitar o presente bastante caro. Por causa da data de chegada do navio no porto, Harry e Gary voariam diretamente para lá com Otto e Pyro, junto com seu pai.

Gary foi atencioso o suficiente para comprar tênis novos para Harry em seu aniversário, junto com uma bandana para usar quando ele estivesse malhando. O garoto se juntou a ele em alguns de seus exercícios matinais, como flexões, pranchas e corridas suicidas, mas ainda não tinha acordado cedo o suficiente para as corridas matinais. Hoje, no entanto, Harry não se arrependeu de acordar seu sobrinho cedo, pois o voo para Vermillion levaria algumas horas, mesmo nas costas de um pokémon.

"Para cima, para cima!" Harry disse, checando duas vezes suas malas enquanto entrava no quarto de hóspedes onde Gary estava.

"Não quero," Gary resmungou. Harry bufou, eram apenas cinco e meia da manhã, o garoto se acostumaria a acordar a essa hora regularmente quando viajasse com Harry.

O Professor PokémonOnde histórias criam vida. Descubra agora