SkyNani - Minha divindade.

Capítulo 1: imprudência.

estava agora procurando o lugar onde tinha sido sua abertura, nunca mais tinha visto a divindade.

só estava atrás porque sua irmã recebeu uma notícia de que seu caso tinha se estabilizado, na mesma hora pensou em Wongravee. Todo seu discurso de que poderia mudar sua vida ecoou sua cabeça. queria prestar pelo menos um agradecimento por isso.

mas não achava, não achava absolutamente nada.

mas teve uma pequena ideia. era envolvido com pequenos furtos, e era isso que iria fazer. tinha pouco conhecimento sobre cultos, então, pegar uma vela e um copo de água poderia ajudar em algo.

entrou em um mercado e discretamente foi até às velas brancas, olhou para um lado e para o outro e pegou uma caixa, a guardando entre suas roupas, fingiu estar procurando algo, bisbilhotando todas as velas até ter certeza que algo eles não iriam ter.

- "Com licença." chamou algum repositor de produtos "Aqui tem velas bicolores? de duas cores?"

- "Desculpe senhor, não vamos ter essas velas." deu um sorriso em falso desajeito e logo suspirou.

- "Tudo bem. pode me dar um copo de água?"

- "Claro!" não tinha nem mesmo necessidade de ficar nervoso, ja tinha esse costume e lidava muito bem com a situação.

pegou um copo de água e logo saiu do estabelecimento, procurou um lugar vazio, como um beco, com um isqueiro velho acendeu a vela e colocou o copo de água ao lado, se ajoelhou e começou a chamar por Sky, suplicando sua presença.

a única coisa que sentia era o calor da vela, mas isso não era suficiente, precisava do calor da divindade. chamou e chamou mas nada. passou um bom tempo de olhos fechados e em silêncio, esperando a vontade do ser vir até si.

inconscientemente as lágrimas desceram ao lembrar de sua irmã e seu peito se encheu de agradecimento. não era muito mas diante toda situação, se via mais feliz.

e de repente, sentiu um calor considerável, algo confortável e perfeito para dormir novamente, se sentia tranquilo, por um momento esqueceu de tudo e apenas curtia a sensação boa.

- "Seu ritual para me chamar é simples." se virou em um susto, vendo o rapaz em sua frente, não conseguiu dizer nada e apenas se arrastou até abraçar suas pernas.

- "Obrigado por estabilizar a situação da minha irmã!" falou com o coração acelerado, sem querer soltar a divindade.

- "Nani, você não precisa fazer isso." pegou em seus braços e levantou o rapaz "Não precisa acender vela e nem rituais, você só precisa me aceitar."

- "Por que você não veio antes?" o corpo dele era quente e receptivo.

- "Eu te falei, você só ta interessado no material, pra ter a minha prosperidade, você precisa me amar, Hirunkit." começou a ofegar diante o choro "Vamos ver a sua irmã."

diante o pedido, apenas afirmou desesperadamente, logo indo para o hospital.

- "As pessoas podem te ver?" perguntou durante o caminho.

- "Sim, mas ninguém sente minha presença, eu sou como um ser normal para eles, menos para você." disse em um sorriso de canto.

- "Bom... e por que você me chamou?" observou seu rosto divino, como se soubesse da sua própria postura.

- "Eu escolhi você porque sua energia é sincronizada com a minha, se você me aceitar como seu guia, você evolui, se torna melhor, sua energia me interessa, você pode ser grande, Nani." foi feito um contato visual.

e esse contato visual foi uma das melhores coisas, sentia luz e calor, se sentia em casa.

- "Entendo.." proferiu em poucas palavras e em um sussurro.