Novas Lições e Novos Desafios

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De manhã: o início do dia

A base estava silenciosa até o rádio ecoar com a voz de Maria Luiza, firme e decidida:
“Buenos días, Fuerza Tenka! (Bom dia, Fuerza Tenka!) Ohayou, minna-san! Quero ouvir vocês.”

Dessa vez, todos responderam quase em coro:
“Bom dia, líder!”

Satisfeita, Maria continuou:
“Hoje, teremos algo diferente. Quero todos prontos em 30 minutos. Veteranos, certifiquem-se de que os recrutas saibam o que levar. Nos encontramos no pátio!”

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A Missão do Dia

Os integrantes se reuniram no pátio, formando duas fileiras bem alinhadas, uma de veteranos e outra de recrutas. Maria estava à frente, ao lado de Isabela. Vestia um sobretudo lilás impecável, contrastando com o céu nublado daquela manhã.

“Hoje, vamos praticar algo essencial para a sobrevivência de todos vocês: trabalho em equipe sob pressão.”

Isabela pegou o rádio e complementou:
“Cada um aqui tem um papel crucial, mas sozinho ninguém sobrevive. Veteranos, quero que liderem e passem seus conhecimentos. Recrutas, prestem atenção e aproveitem essa chance de aprender.”

Maria sorriu, observando o grupo com um olhar analítico.
“E como sempre, quero que saibam que só confio em quem demonstra que merece essa confiança. La confianza no se regala, se gana. (A confiança não se dá de presente, se conquista.) Vamos sair em três grupos para missões simultâneas. Os líderes de cada grupo já foram escolhidos.”

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Divisão dos Grupos

Maria anunciou as equipes:

1. Maria Luiza com Gabriel Mendes, Ana Paula, Thiago Silva, Camila Martins e Mateus Andrade.

2. Isabela Torres com Davi Nakamura, Larissa Santos, Bruno Oliveira, Rafaela Souza e Eduardo Costa.

3. Bia Cruz com Daniel Ribeiro, Vitória Alves, Clara Monteiro, Lucas Ferreira e Luiza Moraes.

Cada grupo receberia uma missão específica, e os veteranos liderariam com os recrutas ao seu lado.

“Preparem-se. Hoje será um dia cheio. Não quero erros,” concluiu Maria, enquanto todos se dispersavam para organizar os materiais necessários.

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No Caminho: Uma Líder que Inspira

Durante a caminhada até o local da primeira missão, Maria começou a explicar as diretrizes em espanhol:
“Escuchen bien, cada paso que den debe ser con cuidado. No podemos permitir errores. Mantengan los ojos abiertos. (Escutem bem, cada passo que derem deve ser com cuidado. Não podemos permitir erros. Mantenham os olhos abertos.)”

Ana Paula olhou para Thiago com uma expressão confusa, sussurrando:
“O que ela disse agora?”

Maria percebeu e virou-se com um leve sorriso.
“Eu disse que cada passo deve ser cuidadoso. Entender o que digo em outras línguas faz parte do aprendizado, então prestem atenção!”

Camila, curiosa, perguntou:
“Líder, quantas línguas você fala?”

Maria ergueu uma sobrancelha, com um tom quase brincalhão:
“Quantas forem necessárias.”

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Um Momento de Curiosidade

Durante a missão, Maria usou a palavra “kaibutsu” para descrever a estratégia de um possível adversário.
“Se encontrarmos alguém que se comporte como um kaibutsu (monstro), vocês precisam se adaptar rapidamente.”

Thiago, novamente curioso, perguntou:
“Kaibutsu? O que significa isso?”

Maria parou e virou-se para o grupo com um olhar penetrante.
“Kaibutsu significa monstro em japonês. É como chamo aqueles que agem sem controle, sem inteligência. Não quero nenhum de vocês se comportando como tal. Entendido?”

Todos assentiram, mais atentos do que nunca.

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A Dinâmica dos Grupos

Cada equipe foi para um local diferente:

1. Maria Luiza e seu grupo foram para um bairro residencial simular um roubo rápido e silencioso.

2. Isabela e seu grupo ficaram encarregados de escoltar um suposto carregamento de suprimentos, praticando proteção em movimento.

3. Bia e seu grupo treinaram infiltração em um galpão abandonado, aprendendo a planejar saídas estratégicas.

Maria era rígida, mas também fazia questão de ensinar com paciência. Durante o roubo simulado, ela demonstrou como desativar alarmes e encontrar pontos cegos nas câmeras de segurança.

“Tudo é uma questão de observar. Vocês precisam ver o que ninguém vê,” ela disse, enquanto mostrava a técnica.

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Interações Entre os Grupos

Após concluírem suas tarefas, todos se encontraram em um ponto neutro para compartilhar o que aprenderam.

Bruno, do grupo de Isabela, comentou:
“Acho que entendi o que significa trabalhar em equipe. É mais difícil do que eu imaginava.”

Davi sorriu, respondendo:
“Por isso treinamos. Quanto mais praticamos, mais fácil se torna.”

Enquanto isso, Maria observava de longe, satisfeita com o progresso de todos.

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O Encerramento do Dia

Já na base, Maria reuniu todos na sala principal para um breve discurso.

“Hoje, vocês deram um passo importante. Mas lembrem-se, ainda temos um longo caminho. Vocês mostraram potencial, mas potencial sozinho não é nada. Continuem se esforçando, porque no dia em que enfrentarmos algo real, não haverá espaço para erros.”

Isabela, ao lado de Maria, complementou:
“E se há algo que precisam aprender é a confiar uns nos outros. Só assim seremos fortes como um todo.”

Antes de encerrar, Maria lançou um olhar significativo para os recrutas.
“E nunca se esqueçam: Kaibutsu ni naranaide. (Não se tornem monstros.)”

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No Quarto com Isabela

Mais tarde, Maria e Isabela estavam sentadas em suas camas, relembrando os eventos do dia.

“Você acha que eles estão evoluindo?” perguntou Isabela, enquanto ajeitava seu cabelo.

Maria respondeu, pensativa:
“Estão. Mas ainda não estão prontos. Precisam entender que, além da técnica, é o vínculo que vai mantê-los vivos.”

Isabela concordou, sorrindo.
“Então amanhã, mais uma lição?”

Maria riu.
“Como sempre. Vamos moldá-los até que estejam à altura do Falcão Lilás.”

E assim, a noite caiu sobre a Fuerza Tenka, com a promessa de novos desafios e aprendizados.

Kaibara: A Era Das Chamas Onde histórias criam vida. Descubra agora