Josh Beauchamp, um homem frio, que não tem piedade de ninguém, se ele precisar tirar essa pessoa do seu caminho ele fará o que for preciso.
Ele é dono de uma das maiores empresa do país, mas ela é apenas uma empresa de fachada, já que seu negócio é...
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Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências.
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A sala de conferências era um espaço austero, decorado com arte moderna que parecia tão fria quanto o homem sentado à cabeceira da mesa. Josh Beauchamp observava seus subordinados com um olhar gélido enquanto eles trocavam olhares nervosos entre si. A atmosfera era pesada, carregada com a tensão palpável do fracasso, o que lhe irritava ainda mais. O relatório na frente dele mostrava números desastrosos, vendas abaixo do esperado e promessas não cumpridas.
— É inaceitável – disse Josh, sua voz baixa mas cortante como uma lâmina.
Ele se reclinou na cadeira de couro preto, cruzando os braços sobre o peito.
— Como vocês podem justificar isso? Um trimestre inteiro sem resultados significativos? O que vocês têm a dizer? – olhou para todos que visivelmente engoliram seco
Sabiam que o chefe era o mais exigente quando se tratava da empresa e dos valores.
Um dos gerentes, um homem mais velho com cabelos grisalhos, engoliu em seco antes de responder;
— Senhor Beauchamp, nós enfrentamos desafios inesperados no mercado… A concorrência está mais intensa do que nunca...–
Josh interrompeu-o com um gesto impaciente da mão.
— Desculpas não têm valor aqui – ele disse, seus olhos se estreitando enquanto fixava o gerente. — Se vocês não conseguem lidar com a pressão do mercado, talvez seja a hora de reconsiderar suas posições nesta empresa. – o olhar firme de Josh, fez com que todos estremecesse
O silêncio na sala era ensurdecedor. Os outros funcionários evitaram olhar nos olhos de Josh, conscientes de que qualquer fraqueza poderia ser explorada por ele. Ele estava no controle absoluto da situação; sua presença dominadora fazia com que todos se sentissem pequenos e insignificantes.
— Para mim – continuou Josh — o fracasso é uma escolha. E eu não aceito escolhas erradas.– Ele se levantou lentamente, passando os dedos pelo brilho da mesa antes de se aproximar da janela panorâmica que oferecia uma vista imponente da cidade abaixo. — Vocês têm até o final do mês para virar isso ao nosso favor ou eu tomarei as medidas necessárias.
A reunião terminou sem mais palavras; os funcionários saíram apressados, aliviados por escaparem ilesos daquela interação tensa. Josh ficou parado diante da janela por alguns momentos a mais, observando as luzes da cidade piscando como estrelas distantes — lembranças da ambição e do poder que ele havia conquistado.
Assim que a porta se fechou atrás do último funcionário, seu telefone vibrou sobre a mesa de vidro polido. A tela mostrava um número desconhecido; ele hesitou apenas por um segundo antes de atender.
— Beauchamp – respondeu ele secamente.
— Josh – a voz do outro lado era grave e carregada de urgência. — Temos um problema
Josh franziu a testa ao reconhecer o tom familiar — era Noah, seu braço direito nos negócios menos legais da empresa.
— O que aconteceu?
— A situação na distribuição saiu do controle – Noah explicou rapidamente. — Um carregamento foi interceptado pela polícia esta manhã. Eles estão fazendo perguntas.
Josh sentiu uma onda de raiva subir dentro dele. A operação era crítica para manter suas atividades ilegais funcionando como uma máquina bem oleada; qualquer falha poderia expô-lo ao risco de ser investigado pelas autoridades ou pior ainda — pela concorrência implacável.
— Quem foi o responsável? – Ele perguntou com frieza. – Quero nomes
— Estamos investigando... mas parece que houve uma traição interna.
A traição era algo intolerável para Josh; ele não suportava deslealdades dentro de seu círculo próximo.
Fechou os olhos por um momento enquanto ponderava as implicações daquela falha — não apenas os riscos financeiros envolvidos, mas também os danos à sua reputação. Se isso desmoronasse, tudo e todos cairiam juntos.
— Cuide disso – disse ele finalmente em um tom baixo e ameaçador, como sempre — E faça isso rápido. – finalizou ele
Desligou o telefone e virou-se para encarar a cidade novamente através da janela. A fachada brilhante da sua empresa era apenas isso: uma fachada para suas atividades ilícitas sob a superfície polida do mundo dos negócios legítimos.
Josh Beauchamp sabia que precisava agir rapidamente para conter essa situação antes que ela escapasse do controle.
Cada movimento contava; cada decisão poderia significar a diferença entre manter seu império ou vê-lo desmoronar sob o peso das consequências.
Ele pegou seu paletó do encosto da cadeira e ajustou-o nos ombros antes de sair da sala de conferências decidido a enfrentar mais uma batalha no campo minado onde operava — um mundo onde compaixão era vista como fraqueza e onde ele estava determinado a permanecer no topo custasse o que custasse.
Ao atravessar os corredores frios do prédio corporativo vazio naquele fim de tarde, Josh sentiu-se como um predador em busca de sua presa: implacável e sem sentimentos, pronto para devorar qualquer ameaça à sua liderança absoluta.
A vida na linha tênue entre legalidade e crime exigia coragem — coragem para fazer escolhas difíceis e lidar com as consequências delas. E esse era precisamente o tipo de coragem em que Josh Beauchamp prosperava.