AMIGOS, olá, estou de volta com um novo capítulo, eu realmente espero que vocês gostem porque eu estou planejando cada pequeno detalhe que tem nos capítulos, vocês têm de prestar bastante atenção se vocês realmente quiserem entender o capítulo. Comentem, amo vocês, de coração. Para acompanhar a leitura, caso vocês gostem de músicas, recomendo ouvirem Did you hear the Raid, Leaving it up to you, Breakaway e Song 6 do George Ezra.
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Após o expediente finalmente eu posso dizer que sou um contratado da empresa. Tenho me esforçado durante toda minha graduação e o momento é este. Estou preste a pegar os papéis que o Sr. Tomlinson assinou para que eu pudesse, oficialmente, me tornar um funcionário.
- Boa noite, Catlin, o Sr. Tomlinson disse que deixaria uns papéis aqui para mim.
- Boa noite, Harry – respondeu a mulher com um sorriso no rosto, se ela não fosse uma secretária competente deduziria que esse sorriso tem outra intenção. – Estão aqui, ele deixou para que você pudesse levar. São os papeis da sua contratação? – pergunta olhando-me nos olhos.
- São sim – sorrio passando a mão no meu cabelo.
- Depois você dá uma conferida para ver se estão todos assinados, boa sorte – acena.
- Obrigado, Catlin, vou conferir sim, pode deixar.
Deixo o local e vou direto ao elevador com destino ao RH, entro nesse e abro o envelope que parece muito bem selado para um arquivo de contratação.
- O que será que temos aqui? – murmuro ao pegar os papéis.
Vejo um esboço de capa de um livro. Nesse esboço tem um homem pintando um quadro artístico, mas nesse quadro a figura aparenta estar totalmente borrada, pelos traços do esboço diria que o pintor está desenhando seus demônios internos. A figura não traz felicidade. Pego o resto dos papéis e dou uma olhada rápida. Para minha surpresa não são os papéis de contratação que eu havia deixado com o Sr. Tomlinson, e sim, aparentemente, um livro, logo aperto o botão que irá levar-me ao térreo.
- Livros foram feitos para serem lidos – digo em voz alta, talvez uma tentativa de dizer a mim mesmo de que o que eu estou fazendo não é uma insanidade, já que o correto a se fazer seria ir devolvê-lo à Catlin.
Desisto da minha ideia de desistir de leva-lo para casa. O esboço da capa me chamou atenção. Um homem de tamanho médio, de costas.
- Táxi – aceno e grito ao ver um táxi livre, adentro e dou as coordenadas de onde eu moro.
Os papéis em minhas mãos são intrigantes demais, só que mais intrigante é saber quem é seu autor já que Catlin entregou-me pensando ser meus papéis de contratação.
- Mas é óbvio – sussurro.
- O que é óbvio? – pergunta o taxista olhando-me pelo retrovisor.
- Nada não – sorrio.
Pego os papéis e vou a procura do sumário, certamente deve haver um sumário neste livro dividindo os capítulos. O livro chama-se 11/23, na minha mente isso não tem nada a ver, não existe essa data de 11 do 23, talvez se fosse 23 do 11 faria mais sentido.
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The Editor
Teen FictionSer dono de uma grande empresa de Jornal de Nova York não é um trabalho fácil para Louis. Estar cercado por gente que deseja ver o seu fracasso empresarial como editor chefe é um trabalho árduo. Ser quem ele é exige que parte de si se torne obscura...