Me vejo preso nessa rotina regada a cafeína que insiste em me acordar, me vejo preso com regras de qual caminho eu devo traçar de que eu deva me casar, e de ter filhos com ela.
Está prisão sem muros que rege esse absurdo de que nos está aos poucos a nos matar, sem fim eu estou aqui dia após dia sem nunca terminar, sempre fazendo as mesmas coisas só para os outros agradar.
Mas me vi no reflexo por um segundo e quis me libertar, quero viver ao menos uma vez só para me agradar ir para algum lugar, só para apreciar o céu e suas belas estrelas que sempre pôs-se a me consolar
