A Filha Do Dono Da Fazenda Potiguar

Hitória Mal Contada

Cézar: *Ainda preocupado, não parece totalmente convencido pela explicação de Almira, mas tenta não pressionar*
— Entendo, mas a gente se preocupa, minha princesinha. Não é assim que você costuma se comportar. Está tudo bem mesmo? Não precisa esconder nada da gente, você sabe que pode contar.

Isa: *Eu respondo com um olhar desconfortável, e a tensão entre eu e a mulher que traiu meu pai, é óbvia, mas eu tenta não mostrar o quanto estou irritada*
— Eu falei, paizinho. Tá tudo bem.
*Eu desvio o olhar rapidamente, tentando não entrar em detalhes *
—Não precisa se preocupar. É só... só um dia ruim. Nada demais.

Marília: *Ela sente que a situação está mais estranha do que deveria e olha para Almira, notando que ela também parece tensa*
— Bom, se você diz, então tudo bem. Mas, minha princesa, eu sei que você não é de ficar assim. Qualquer coisa que precisar, a gente está aqui, tá?
*Ela olha para a sogra, buscando uma explicação mais clara sobre o que está acontecendo, mas sem pressionar*
Almira: *Ela tenta manter o controle, mas sua voz sai mais fria do que ela gostaria*
— A Isa está só... cansada. Como todos nós estamos.
*Ela se aproxima de mim, tocando levemente meu ombro*
— Fica tranquila, filha. Vai passar. Não precisa ficar assim.

Cézar: *Ainda preocupado, mas tentando não forçar a barra, sorri para mim*
— Vai melhorar, filha. Eu sei que você vai superar qualquer coisa que esteja te incomodando. Mas, se precisar de algo, é só falar, viu?

Marília: *Ela percebe que a tensão não diminui, mas tenta relaxar o ambiente, ainda sorrindo, mas com um tom mais baixo e suave*
— Então,meu amor, o que você acha de a gente conversar mais tarde? Quando você se sentir melhor, a gente pode sair um pouco, dar uma volta, distrair a cabeça. O que você acha?

Isa:*Eu fico em silêncio por um momento, claramente desconfortável com a presença de todos, mas tento esconder minha frustração*
— Não sei. Talvez depois. Agora, eu só quero ficar sozinha.
*Olho para a minha mãe, mas não digo nada. Eu sento a pressão de todos ao meu redor, mas não tenho forças para falar mais sobre o que está acontecendo.*

Marília: *Com um olhar preocupado, mas tentando não ser invasiva, ela diz*
— Claro, minha branca de neve. Fica à vontade. Mas lembra que pode contar com a gente, tá? Não importa o que aconteça.

Cézar: *Olha para mim e, embora ainda preocupado, respeita o meu desejo*
— Tudo bem, filha. Só me avise se mudar de ideia. Estou aqui, sempre.
*Ele sai do quarto, dando uma última olhada em mim, antes de olhar para Marília, com uma expressão que demonstra que ainda não entendeu completamente o que está acontecendo.*

Almira:*Ela sai do quarto também, só que sem nem olhar para mim*

Lilla: Vc quer conver...
*Eu nem espero ela terminar, e digo*

Isa: Não, eu não quero.
Eu quero ficar sozinha.

Lilla:*Ela me olha triste, e diz*
Tem certeza?

Isa: Tenho.
*Eu digo firme e fria*

Lilla: Ta bom, princesa,vou te respeitar.
*Ela levanta, tenta me dá um selinho, que eu retribuo fria, me olha mais uma vez e diz*
Eu fiz alguma coisa, vida?

Isa: Não, você não fez. Agora me deixa sozinha!

Lilla:*Eu vejo ela ficar com um olhar muito mais triste, mas concorda*
Tá bom, meu amor. Se vc precisar de mim, me...

Isa:*Eu digo já sem paciência*
Tchau, Marília!

Lilla:*Ela concorda com a cabeça, e diz num fio de voz, com um olhar bem triste, antes de sair do quarto*
Tchau, amor. Te amo!

*Quando ela sai, aí sim, eu me permito chorar, eu deixo todas as emoções que me machucam sair*

*Pov Lilla*

*Alguma coisa aconteceu, e eu tenho que descobrir oq foi. Minha esposa não é assim,mas se ela quer espaço, eu vou dar, mas com o auxílio do meu sogro, eu vou descobrir oq aconteceu. Eu vejo ele bebendo, então me chama, me serve um copo de uísque, e diz*

Cézar: Oq aconteceu?

Lilla: Juro que eu não sei, mas a gente tem que descobrir.
Ela não é assim.

Cézar: Ela está estranha, desde que saiu do hospital. Oq deve ter acontecido?

Lilla: Não sei, não faço nem ideia, mas eu não suporto ver minha princesa mau.
Eu queria ficar lá com ela, mas ela me pediu para sair.

Cézar: Buceta!
*Ele fala bravo*
Quem fez isso com a minha menininha? Eu sou capaz de matar!

*A conversa é interrompida, quando a porta da sala é aberta, e Marco entra, extremamente cansado*

Marco: Pai... Essa mulher!
*Ele diz falando de mim*

Cézar: *Ele levanta e diz*
Cala a boca!
Cala a sua boca!
Vou empurrou sua irmã, na pedra?

Marco: MAS A MARÍLIA ME EMPURROU DO CAVALO!

Cézar: Se ela te empurrou do cavalo, pq vc não foi tirar satisfação com ela?
Vc tinha que empurrar sua irmã?
Seu babaca!

Marco: Pai...

Cézar: Pai é o caralho, Marco, cê tá maluco?
Vc podia ter matado a sua irmã!

Lilla: Se ele fizesse isso, ele perdia a vida!

Cézar: Ta falando oq, Maria macho?

Cézar: ACABOU!
Você vai embora hoje!

Marco: Como é?

Cézar:Acabou moral, para vc.
Acabou cartão que eu pago, cabou carrão, acabou morar aqui. Acabou!

Marco: Como assim?

Cézar: Não ficou claro?
Vc não mora mais aqui!
*Ele levanta e diz*
Arruma suas coisas, até o final da noite, eu quero vc longe daqui.
*E sai, indo para o curral*

Lilla: Se deu mal, hein, Zé bonitinho.
*Eu sorrio, e volto para o quarto, chegando lá, minha esposa estava brava, e arrumando as malas*
Oq que houve, meu amor?
Tá arrumando as malas pq?

Isa: Eu quero ir embora, eu quero...
Eu quero ir embora.
Eu quero ir embora agora.
*Ela diz com falta de ar*

Lilla:*Eu vou até ela, a abraço e digo*
Como assim meu amor? A gente chegou agora!

Isa: Marília, eu quero ir embora!
Embora!

Lilla: Vida, a gente pode até ir embora, mas vc vai ter que me contar, oq tá pegando.
*Eu sento na cama*
Pode começar.

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