A Filha Amaldiçoada De Kakashi.

021

Pérolas Azuis

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Flashback on.

Anos atrás, na Vila da Ilusão.

- Mama, onde vamos?- O menino de olhos claros e cabelos no tom de azul-prusia perguntou, enquanto segurava a mão de sua mãe, que caminhava ao seu lado.

- Vamos jantar fora hoje.- Ela diz calorosamente ao seu filho. O Azulado levanta uma das sobrancelhas.

- Onde?- Indagou, curioso sobre onde iriam.

- Vamos visitar a Tia Dé e o Tio Ká.- A Mulher diz, olhando, por um breve momento, para o garoto ao seu lado, que teve o seu rosto preenchido por felicidade instantânea.

- A Chīsai-chan vai estar lá também??- Ele pergunta eufórico, dando pulinhos de alegria.

- O que eu falei sobre chamar a sua prima desse apelido, filho?- Perguntou retórica, o repreendedo levemente.

- Mas ela é pequena, mãe.- Ele diz melodioso, pensando na diferença de quase dois palmos entre ela e ele. A mulher ri com a fala de seu filho.

- Você sabe como sua prima é, né? Então não force ela a dizer nada que não queira.- Ela diz de frente para o seu filho, com as mãos nos ombros do garoto.

- Tá bom, tá bom. Já entendi, mãe...!- Ele diz, meio tedioso.

- Tá bem, vamos.- Ela diz, agora olhando para a casa em sua frente.

Eles sobem os poucos degraus que tinha, ficando de frente a porta, que a mulher logo dá batidinhas.

-...amor, tira isso daí..!- Uma mulher do lado de dentro diz. Sua voz se aproximava, até que a mesma abre a porta.

- Mana!- elas dizem ao mesmo tempo, se abraçando alegres.

Elas se soltam. O olhar da mulher vai para seu sobrinho.

- Oi, Neném da titia!- Ela diz carinhosa, enquanto abraça o Azulado na sua frente.

- Eu não sou um Neném, Tia! Eu já sou uma criança crescida.- Ele diz emburrado, assim que ela o solta.

- Tá bom, criança da tia.- Ela ironizou, apertando a bochecha do mesmo. Ela se vira para a irmã gêmea, abrindo espaço para entrarem.- Entrem, a comida está quase pronta.

Eles entram na casa. Ela era organizada e aconchegante.

- Olá, Danwa. Quanto tempo!- Saudou, Kaise. Ele deu um abraço rápido na azulada.

- Quando tempo, Kaise!- Ela Saudou ele gentilmente.

- Tojiru já está enorme! Cada dia mais parecido com minha menininha..!- Fala, calorosamente, bagunçado o cabelo dele.

- Oi, Tio Ká! Onde ela está?!- Ele pergunta eufórico, causando uma risada nasal em Kaise.

- Ela 'tá no quarto brincando, pode ir lá.- Ele diz e Tojiru vai animado até lá.

Ele abre a porta do quarto Branco, que mais parecia um hospital, se deparando com A garota sentada no canto do quarto, enquanto brincava com sua boneca. Sua expressão era neutra e o seu olhar não se desviou em nenhum momento da boneca.

- Chīsai-chan?- Ele a chama, entrando no quarto e encostando a porta atrás de si.

Ela olha para ele, abrindo um sorriso e deixando sua boneca de lado.

- Toji - Ela diz, se levanta e abraça a sua cópia masculina.

Mesmo que eles não se vissem muito durante o ano, sempre mantiveram uma relação firme e forte, como se fossem irmãos de sangue. Seus pais comentavam sempre sobre o quão parecidos os dois eram na cor da pele, cabelo e olhos.

- Você tem que parar de crescer, está quase me alcançando.- ele comenta humorado, fazendo um carinho rápido no topo da cabeça da Azulada. Ela revira os olhos, dando um sorriso em seguida.

- Eu vou ficar mais alta.- diz, em um tom de desafio, enquanto se afasta do Garoto, que a segue.

- Quando nos encontramos novamente, vamos saber quem é o vencedor.- Ele desafia, estendendo o mindinho.

Ela concorda com a cabeça, entrelaçando o seu mindinho no dele e selando a ponta dos dedãos.
Eles se olham, rindo ao mesmo tempo.

(...)

- Que ridículo. Quero não.- Ele diz, enquanto a Azulada fazia um nó em um fio, não tão fino, envolta do pulso do Garoto. Essa tira era preta e tinha uma pérola azul.

Ela termina de dar o nó na pulseira.

- Pronto. Agora amarra o meu.- Ela pede, estendendo a mão para o garoto sentando em sua frente. Ele bufa, mas faz o que ela pede.

- 'Pra que isso?- Ele pergunta e olha com um olhar de tédio para ela.

- É 'pra você sempre lembrar da nossa promessa.

(...)

- Você duvida quanto que eu vou lá na floresta e volto?- Ele pergunta. Ela olha para ele com desafio no olhar.

- Eu duvido muito.- Ela desafia.

- Então tá.- Ele responde simples, abrindo a janela do quarto da garota.

- Não é perigoso demais?- Ela se levanta rápido, ficando ao seu lado, enquanto o mesmo olha determinado para fora.

- Não se preocupe, Nanica. Eu vou voltar inteiro.- Ele responde, pulando a janela e correndo, antes mesmo dela poder dizer algo.

Ela se vira assustada ao escutar um grito vindo da sala.

(...)

Ele já estava voltando para a casa de sua prima, mas se esconde atrás de algumas árvores ao escutar vários passos em sua direção. Os sons passam rapidamente por ele

Ele esperou um tempo. Estava com um Pressentimento ruim em relação àquelas pessoas.

Ele volta correndo para a casa ao parar de escutar os gritos.

Quando chega na vila, seus olhos não acreditam no que estavam vendo. Várias pessoas espalhadas pelo chão. Mortas. Elas estavam Mortas. Seu peito aperta, sua garganta se fecha, sua cabeça doía, seus olhos estavam encharcados; eles só queria chegar logo na casa de seus tios e ter a certeza de que todos eles estavam bem - Vivos.

Ele chega na casa, abrindo a porta desesperadamente e entrando.

Sua traqueia se trancou, seu coração quase morreu ali mesmo. Até achava que seria seu último suspiro.

Um grito doloroso e agonizante escapou de seus lábios, ao ver o corpo de sua mãe, com a cabeça decepada.

(...)

Nos dias atuais.

Akemy estava em seu quarto, deitada em sua cama, perdida em seu pensamentos.
Encarava e admirava a pulseira, já desgastada, em seu pulso.

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EU ESTOU AQUI🤑👍

Eu não tenho nem palavras sobre a dor que me deu em escrever esse capítulo.

Tem MUITA coisa pela frente, não vejo a hora de começar a escrever!

A FIC ESTA QUASE CHEGANDO A 1,300 VISUALIZAÇÕES!!😭😭💞💞🎉🎉🎊🎊

Eu não vou dizer muito coisa, pois tenho que dormir😴(algumas pessoinhas disseram que eu estou com o sono desregulado🙄🖕)

Mas é isso! Vou tentar postar o próximo capítulo o mais rápido possível!💞

TCHAUZINHO❤️❤️

AMO VOCÊS❤️🎀