"I hate you mom"

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Olá gente, aqui é a Mel, novamente, agradeço a todos que estão lendo essa história. Não se preocupem, logo mais vocês conhecerão a Bia. Boa leitura.
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Fico ali, apenas fitando o teto de meu quarto por alguns minutos e acabo adormecendo.
Acordo um pouco assustado, fico me perguntando que horas são, sento-me na cama; pego o meu celular que esta dentro do meu bolso e vejo que ja são 17:00 horas.
"Quanto tempo eu dormi?" - fico me perguntando
Sou tirado de meus devaneios pelo toque de meu celular, olho para o visor do mesmo, que ótimo é uma ligação do Matheus. Fico um tempo olhando para o bendito celular e reviro os olhos.
"Eles deveriam ligar menos vezes, que saco... Ou eu poderia mudar o número de meu telefone... Depois penso nisso!" -penso comigo e atendo a ligação
-Pensei que nao ia atender -ele reclama
"Ah, se preferir eu posso desligar..." -penso sorrindo de lado
-Desculpa cara, não ouvi o celular tocar. -minto, esse negocio de ser agradável com todos me irrita, mas tudo pela reputação né?
-Então, liguei para te chamar para irmos a um barzinho. A Danielle me ligou hoje e ta no meu pé querendo que eu saia com ela; digamos apenas que eu não to afim de ir sozinho. -ele fala, sabia que ele queria algo
-Se fudeu! -dou minha típica gargalhada maléfica- Falei que a Danielle era enrascada -continuo tirando sarro dele
- Que legal você, mas e ai, vamos ou não?
-Vamos sim. Que horas ? -pergunto a ele
-21:00 pode ser? No barzinho aqui perto de casa mesmo. -ele fala
-Ok então. -desligo o celular
De repente me lembrei da Ana... Bem, Ana é uma das animadoras de torcida, é a mais rodadinha da escola mas digamos que uma das mais gostosas também. Aproveito que ainda estou com o meu celular na mão e mando uma mensagem para ela.
**E ai gata, vamos sair hoje ?**
Sem muita demora ela ja me responde.
**Claro gatinho, passa aqui que horas ?**
**20:00**
Assim que respondo a mensagem jogo o celular na cama, me levanto e vou para cozinha comer alguma coisa pois estou morto de fome; uma vez que nem ao menos almocei, esse é o preço de se chegar da escola e dormir.
Chego na cozinha abro a geladeira e pego um pedaço de bolo de chocolate que a Melany fez ontem, depois de comer o pedaço de bolo subo para o meu quarto novamente, pego minha toalha de banho; entro no banheiro tirou minha roupa e coloco no cesto de roupa suja. Entro no banho e não demoro muito, acho que demorei apenas uns oito minutos no banho.
Coloco uma camiseta preta, uma calça jeans clara rasgada nos joelhos e um all star preto; penteio o meu cabelo pego meu celular, carteira e a chave do meu carro. Tranco a casa e entro no carro, dou graças a Deus de sair antes que o Paulo, meu padrasto, chegasse do serviço. Para variar, nós também não nos damos muito bem, ou melhor nada bem.
Em parte, isso se deve ao fato de o mesmo achar que, só porque mora com a Melany, ele manda em mim .
Ligo o som do carro e esta tocando Blame, ligo o carro e dirijo até a casa da Ana. Depois de uns dez minutos de viagem chego na casa dela e buzino; ela sai da sua casa trajando um vestido preto tomara que caia e com um salto alto de mesma cor, ela entra no carro e me comprimenta com eum selinho.
-Então onde vamos? -ela fala olhando para mim com um sorriso em seu rosto
-Vamos em um barzinho perto da casa do Matheus. Ele e a Danielle também vão ok? -falo enquanto ligo o carro e dirijo em direção ao bar.
-Ok, mas pensei que íamos ter um tempo a sós. -ela beija o meu pescoço
-Mais tarde quem sabe -dou um sorriso meio safado para ela
Estaciono o carro em frente ao bar, ambos descemos do carro, coloco meu braço em torno de sua cintura e adentramos o estabelecimento.
Danielle estava grudada no pescoço de meu amigo e ele tentava, em vão, se desviar dos beijos da garota. Essa cena é hilária, mas terei de estragá-la.
-E aí dude. -sento-me perto deles
-E aí moleque. -fazemos nosso velho e clássico toque
A noite em si foi assim, a gente enchendo a cara, Matheus tentando dar um perdido na Dani e eu pegando a Ana.
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Neste momento me encontro em minha casa, ouvindo mais um dos famosos sermões de Melany, ou ao menos fingindo que ouço o que ela diz. Mal sabe ela que toda essa baboseira está entrando por um ouvido e saindo pelo outro.
-Edward, preste atenção no que eu digo seu imprestável, estou falando com você! -ela grita
Eu a encaro abismado, como ela pode chamar seu filho assim? Que ódio dela.
-Lamento?
-Isso zomba mesmo seu infeliz; só quero ver quando você vim pedir dinheiro para aquela porra daquele carro, ou para gastar com essas vadias com quem você anda! Estou cansada de você moleque, porque você não se mata? Seria melhor para mim -ela grita, seus olhos estão frios
Por fim ela sai do meu quarto e bate a porta com força. Isso dói tanto, ela não sabe como essas palavras me machucam, mesmo que não tenhamos um relacionamento normal, ela deveria pensar antes de falar.
Meus olhos estão ardendo, algumas lagrimas começam a cair e todas as palavras que ela falou começam a passar pela minha cabeça .
-Desculpa mãe, mas não pedi para nascer... -falo baixo, para que ninguém possa ouvir
A única coisa que se passa por minha cabeça agora é as minhas verdadeiras amigas. Me levanto da cama e começo a procurar a minha caxinha cheia de laminas que está, bem escondida, em meu guarda roupa.
Olho para elas e dou um sorriso; pego uma das laminas e faço um corte profundo em meu braço. O sangue começa a escorrer, não me contento com apenas um corte e faço mais.
Cada gota de sangue, cada corte, alivia a dor de todos os xingamentos que a Melany me lançou. Depois de muitas horas de choro e cortes pego meu celular e vejo que já são 3:00 da manhã.
"Preciso dormir tenho que acordar 6:00 para minha vida perfeita "
Suspiro, deito em minha cama e fico olhando para a parede até pegar no sono.
**Sonho**
Estou na praia com uma garota muito linda, mas não sei quem ela é, não a conheço e duvido muito que já tenha esbarrado com a mesma por aí. Qual é eu me lembraria.
Ela olha para mim e sorri docemente.
-Não se preocupe, Edward, tudo ficará bem. -acaricia meu rosto e desaparece

The secret behind his loveOnde histórias criam vida. Descubra agora