Capítulo 3

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Oi gente!!! Eu não sei porque cargas dágua o capítulo dois ficou em privado. Pior, ele mudou depois de dois dias de postagem, fiquei com pena de excluir e postar novamente. Mas beleza, faz parte! (rs) Bora de capítulo? Esse é um dos meus preferidos ^^ Gente nova, tudo mudando... Espero que gostem e ficarei imensamente feliz em ouvir a opinião de vocês... Quero estrelinhas u.u 

Boa leitura! 


CAPÍTULO TRÊS

Na vida há momentos em que pensamos que está tudo perdido. Só não sabemos que em cada situação existe uma solução, então ficamos na dúvida de qual decisão tomar! Lutar ou esquecer?

E é nesse segundo que nós não vivemos mais para nós, mas sim pela decisão! Então o coração se parte, mas decidimos por um fim. E então o arrependimento bate; dá saudade, desejo, vontade...

Um misto de sentimentos conflitantes no interior da jovem estavam deixando-a a beira de uma loucura. Não conseguia classificar ao certo em que nível estava o seu desânimo desde que sua decisão passou por cima dos seus sentimentos.

Um estranho vazio compunha a sua situação, como lidar com isso agora? Ela não sabia e por mais que procurasse as respostas, elas não apareciam.

O telefone sobre a mesinha de canto tocava insistentemente, mas a morena sequer prestava atenção, o barulho não era capaz de lhe tirar do transe. Até que a voz grave de Casey soou através da secretária eletrônica. Devido à correria dos estudos Lívia havia decidido por um telefone em casa, já que seus pais insistiam em falar com ela todos os dias e nem sempre o celular era uma boa opção.

— Lívia Barker, eu estou ouvindo essa droga de telefone tocando do outro lado da porta e você não é capaz nem de abrir a porta para mim e muito menos atender essa porcaria! — silêncio. — Lív! — gritou. Casey estava a alguns minutos tocando a campinha do apartamento, mas nem isso fazia com que Lívia se ligasse em alguma coisa.

Com má vontade ela se arrastou destrancando a porta e dando passagem para a amiga.

— Deus! Limpar a casa faz bem, isso aqui ta fedendo a bunda Lív. — disse abrindo as cortinas assim que entrou no ambiente deprimente. Pacotes vazios de salgadinhos, bolachas, balas e todo o tipo de guloseimas. — Não culpe ninguém depois por estar gorda. O que houve? Vai se lamentar pelo resto da vida?

A morena caminhou se jogando novamente no sofá e mudando o canal da televisão.

— Estou falando sozinha aqui Lív? — a morena lhe olhou, os olhos arroxeados e caídos. — Por algum acaso tem se visto no espelho? Isso precisa parar Lívia! Há uma semana que não freqüenta a faculdade, perdeu duas provas iniciais e esta vivendo como zumbi, é isso o que quer pra sua vida?

— Ele não me atende mais. — sibilou.

Casey revirou os olhos jogando as mãos para o céu em desespero.

— Será sempre esse mesmo discurso de disco velho? Olha Lív, não gosto de dizer eu avisei, mas eu avisei, porra!

— Não esta me ajudando Casey.

— Eu sei que não estou, mas olha como você está vivendo. Tenha amor próprio, se pelo menos você achar ele nessa bagunça. — levantou uma almofada divertida. — Ta legal. Escuta, ele veio pra cá todo cheio do amor, reservou um hotel maravilhoso para justamente te pedir em casamento, você ama o cara, mas diz que não está preparada. Imagina como ele não deve estar se sentindo nesse momento Lív. É difícil tentar justificar as nossas ações quando elas fazem mal a nós mesmo, porém você foi sincera, não tinha um meio de dizer que você não queria aquilo sem magoá-lo.

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