Capítulo 12!

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• Boa leitura! •

Os raios dourados do sol banhavam as terras da Escola do Bem e do Mal. Era um dia típico de verão, quente e radiante, mas o vento fresco que balançava as copas das árvores trazia uma brisa tranquilizadora. No jardim florido do lado do Bem, os alunos se alinharam em frente aos professores, que estavam prontos para começar a próxima atividade.

Clarissa, sempre elegante, segurava um guarda-sol branco delicado que a protegia dos raios solares. Seu vestido esvoaçante de tecido translúcido, leve como uma pluma, mal tocava o chão enquanto ela dava um passo à frente, chamando a atenção dos alunos.

— Boa tarde, queridos alunos! — Saudou Clarissa com um sorriso caloroso, enquanto ajustava a postura. — Espero que tenham aproveitado o almoço, porque agora é hora de movimentar os corpos e exercitar suas habilidades de trabalho em equipe.

Antes que pudesse continuar, ela ajeitou o guarda-sol e adicionou com energia:

— Vamos queimar essas calorias de forma divertida! — Exclamou, rindo. Seu entusiasmo era quase contagiante.

Leonora, ao lado dela, revirou os olhos com um leve sorriso no canto dos lábios. Deu um passo firme e ergueu a voz:

— Certo, inúteis — começou, com seu tom característico de sarcasmo que arrancava sorrisos nervosos dos alunos do lado do Mal. — Com base no que podem ver... — Ela apontou para duas bolas brilhantes posicionadas no centro da marcação no gramado. — Imagino que até suas mentes limitadas já tenham uma ideia do que faremos.

Os alunos se entreolharam, alguns rindo, outros mais ansiosos.

— A formação dos grupos será intercalada — continuou Leonora, com autoridade. — Um "Sempre" e um "Nunca" em cada equipe. Nenhuma reclamação será tolerada.

Emma, mais preocupada com a ordem, levantou a mão para se fazer ouvir:

— E, por favor, mantenham a bola na área de jogo! — Pediu, franzindo a testa de leve. — Além disso, nada de mirarem no rosto dos colegas. De pescoço para baixo, entendido?

— Ah, por favor, Emma. Vamos nos lembrar de que seus alunos não têm coordenação suficiente para mirar no rosto de alguém. — Provocou Leonora com um sorriso maldoso.

Emma cruzou os braços e devolveu:

— Ah, obrigada por reconhecer que meus alunos tem a decência de respeitar o próximo. Ao contrário dos seus, que só sabem gritar e correr em círculos.

Leonora arqueou uma sobrancelha, desafiadora.

— Encontre alguém para tirar o pau da sua bunda, professora de beleza.

— Você já encontrou alguém para tirar a árvore da sua? — retrucou Emma com um sorriso sarcástico.

Clarissa suspirou, tentando conter a risada enquanto levantava a mão para encerrar a troca de farpas:

— Ok, ok, guardem essa energia 'afetuosa' para outra hora. Vamos voltar ao jogo! — Ela sorriu para os alunos, que agora estavam se divertindo com a troca de provocações entre os professores. — Muito bem! Todos em seus lugares! No meu sinal... um, dois, três!

Com um movimento do dedo de Clarissa uma das bolas foi lançada ao alto, e o jogo começou com entusiasmo. Alunos corriam de um lado para o outro, criando estratégias improvisadas e formando alianças temporárias. O gramado ficou cheio de movimento, vozes animadas e risadas ecoando pelo jardim.

Os professores agora estavam sentados sob uma pérgula coberta por trepadeiras floridas. De lá, tinham uma visão privilegiada do campo, onde os alunos jogavam com energia contagiante. Cada um segurava uma bebida refrescante em mãos.

Feelings || • Dovesso history •Onde histórias criam vida. Descubra agora