H.P Theodore Nott

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Pairings-Theodore Nott xFem/leitora.


Pairings-Theodore Nott xFem/leitora

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-That damn  smile.

Eu sempre soube que sou egoísta, cínico, e um fumante incorrigível. O cigarro não era só um vício era a minha saída. Quando tudo ficava confuso demais, quando as expectativas das pessoas ao meu redor pareciam esmagadoras, eu acendia um cigarro e fingia que o mundo podia esperar. Era o único jeito de silenciar as vozes na minha cabeça.

Mas ultimamente, algo estava me irritando. Algo que não tinha a ver com o peso das responsabilidades ou com o que meus colegas esperavam de mim. Algo novo.

Ou melhor, alguém.

Foi na primeira semana do ano letivo que ela apareceu Blair Blackwood.Uma aluna nova, transferida, morena de cabelos escuros e olhos pretos tão intensos que você podia jurar que eles enxergavam através de você. E ela era uma Lufa-Lufa. Óbvio que era uma Lufa-Lufa.

Eu me lembro de tê-la notado no Salão Principal, cercada pelos colegas dela. Todos pareciam gravitacionar ao redor dela, como se sua presença iluminasse o ambiente. Ela ria de algo que um dos colegas havia dito, o tipo de riso que é barulhento e genuíno, que você sabe que não é forçado. Era irritante. Mas o mais irritante era perceber que eu não conseguia desviar o olhar.

—Cara, você vai furar a menina com esse olhar?— a voz de Lorenzo Barkshine um dos meus melhores e únicos amigos me tirou do transe, enquanto ele se sentava ao meu lado no Trem a caminho de Hogsmeade.

— Do que você tá falando?— retruquei, sem graça, desviando o olhar e pegando o cigarro no bolso.

— Nada, nada.— ele respondeu, mas havia um tom provocador na voz dele que me incomodou.

Eu estava na cafeteria com Draco, Blaise, Mattheo e Lorenzo. Eles conversavam, mas eu mal prestava atenção,peguei a meu café puro e sentei em uma mesa sozinho. O som dos risos da mesa ao lado chamou minha atenção, e quando olhei, lá estava ela. Com a mesma energia ensolarada que parecia irritantemente contagiante.

Eu nem percebi quando ela se aproximou até que estivesse bem ao meu lado, se sentando sem cerimônia.

—Theo, certo?— ela perguntou, o sorriso fácil no rosto.

—Sim. Algum problema?— retruquei, tentando soar indiferente.

Ela inclinou a cabeça, analisando-me, e deu de ombros.

—Nenhum. Só achei que você parecia entediado.

Eu deveria ter dado uma resposta curta, mas havia algo no jeito dela que me desarmava. Ela era tão casual, tão... leve.

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