Don't wanna hurt anymore

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Olivia subiu correndo as escadas, as lágrimas escorriam tão rápido por sua face que já estava se tornando difícil de enxergar, sua visão estava embaçada e a única coisa que a pequena garota conseguia ouvir era o seu próprio soluço

Atravessou a porta do quarto em que estava e fechou com força, a trancando logo em seguida

As lágrimas escorriam pelo seu rosto avermelhado pelo choro, a menina se sentia sufocada, não conseguia respirar direito

Desde da madrugada ela teve duas crises de asma, uma leve enquanto olhava com cuidado a caixinha que Taylor tinha deixado com ela e uma mais forte quando descobriu a existência de outra caixa que estava guardada de baixo do piso falso

Olivia foi descer da cama para apagar a luz e colocar a caixinha roxa junto com suas coisas que estavam no canto do cômodo, perto de uma pequena penteadeira, mas foi quando piso no chão que ouviu o barulho oco que ecoou pelo quarto

Pisou mais algumas vezes para ter certeza de que realmente era uma parte oca, quando percebeu que o aquela pequena tábua de madeira estava levantada, abaixo-se no piso e levantou com cuidado

Ali tinha uma caixa quase do mesmo tamanho que a roxa, mas era azul marinho sem detalhes nem nada, a menina pegou a caixa nas mãos e abriu, ficou com medo do que poderia ter ali e principalmente se ela poderia ver o que tinha ali

Viu que era algumas cartas já amareladas e agendas, tinha algumas com capas roxas, mas havia duas com capa preta e aquilo despertou mais curiosidade da parte da adolescente

A curiosidade de Olivia falou mis alto e então ela pegou uma daquelas agendas e abriu, logo no início estava escrito

Taylor
Maio de 2009.

Na primeira página só havia isso e algumas marcas de água que poderia ter caído, no entanto Olivia percebeu que não era uma agenda e sim um diário, ela então pegou a caixa e o diário e se sentou na cama para ler

Mal ela sabia que aquilo tinha sido o grande erro da sua noite.

Olivia agora, chorava copiosamente no chão daquele grande quarto, encolhida e com os braços ao redor do joelho, se encontrava na tentativa de acalmar a respiração e aos poucos foi conseguindo com muito esforço

Ela se levantou do chão com cuidado, ela podia sentir suas pernas bambas e as mãos tremendo e então se sentou na cama, ao lado da caixa azul que ainda estava ali desde a madrugada, abriu a mesma e pegou o diário que estava lendo na noite anterior, tinha parado em 13 de setembro de 2009, se ajeitou na cama e começou a ler

13 de setembro de 2009

Eu voltei para a casa faz algumas horas, mas acho que nunca estive tão cansada (sei que falo isso o tempo inteiro, mas é verdade) briguei com os meus pais e mais uma vez me encontro sentada no chão, a briga com os meus pais foi feia dessa vez, porém foi o de sempre eles não aceitam que eu quero ter essa bebê, PORQUE SIM, É UMA MENINA, sempre soube que o meu palpite estava certo

Isso era uma coisa que Taylor sempre achou desde o início da gravidez, ela sempre acreditou que estava grávida de uma menina desde o início, o diário marcava a data exata que ela tinha descoberto a gravidez, mas talvez àquelas páginas Olivia queria esquecer, deletar da memória

Descobri isso na semana passada, mas com toda essa correria, não consegui colocar aqui, porque talvez eu estivesse mais ocupada escrevendo como eu me sinto um lixo tendo o (rabisco) atrás de mim e de como eu choro todas ás vezes que esse pequeno serzinho se mexe dentro de mim...

light of 𝓜𝔂 day (Taylor Swift) Onde histórias criam vida. Descubra agora