Não se esqueçam que ler as notas finais é muito importante!
Boa leitura :)
No capítulo anterior...
- EI, TU, VOLTA AQUI - Uma voz grave fez-se soar, não olhei para trás mas sabia que vinha atrás de mim, eu corria com as poucas forças que tinha, cheguei à rua finalmente, eu pedia socorro até que um carro parou. Era ele...
- Mas que raio..
-Eu preciso de ajuda, depois conto tudo.
-VAIS VOLTAR LÁ PARA DENTRO MENINA, OU TENHO DE SER EU A MATAR-TE? - Soou a voz outra vez e agarrou-me o braço.
- AJUDA-ME POR FAVOR! EU SÓ TE PEÇO ISSO CHRIS.
Imediatamente ele saiu do caro deu um soco bem no meio da cara do homem que era o dobro dele e entrou no carro novamente acelerando sem destino. Parou o carro na beira da estrada, olhou para mim assustado e perguntou:
-O que se passou, posso levar-te a casa?
-Eu depois explico-te acho que não estou nas melhores condições - ri olhando para o meu reflexo no espelho. - Leva-me para casa, por favor.
Passei-lhe o endereço e fomos, ninguém falou nada no caminho, estava um silencio, não constrangedor, mas agradável. Milhares de perguntas se formavam na minha cabeça pedindo resposta. A principal: Porque? Porque ele? Porque é que ele voltou?
Apercebi-me que estávamos a chegar e fui ajeitado-me no carro pensando na maneira de me despedir dele. E parou o carro e olhou-me de um jeito amigável.
-Parece que é isso.
-É, aham, o que achas de amanhã irmos sair, deves-me uma grande explicação.
-Acho uma otima ideia, muito obrigada por me salvares! Até amanhã. - Saí do carro e acenei-lhe.
Eu não sei o que parecia, eu estava a mancar, eu não conseguia andar, as forças eram poucas, o cabeço desarrumado, a maquilhagem de dias borratada e o sangue seco por todo o meu corpo, as minhas roupas rasgadas, eu não estava com a mesma roupa, eu estava usando umas leggins e o mesmo top que tinha posto, mas estava tudo, tudo rasgado, o sutiã notava-se imenso.
Apoiei-me na parede esperando a porta abrir-se, e quando se abriu os vizinhos sairam a correr assustados. Entrei no elevador e deparei-me com um monstro, esse monstro era eu, eu estava mal, muito mal.
As portas foram abertas novamente, dirigi-me à porta de casa e toquei à campainha, logo a porta foi aberta revelando uma figura masculina mais alta que eu, o corpo bem definido o sorriso que logo desapareceu assim que me viu. Olhei para cima e puder vê-lo a chorar, olhei por debaixo do braço dele e pude ver todos eles, os meninos estavam todos ali. Ninguém me ajudou, estavam todos em choque.
A ficha caiu e Cameron abraçou-me fortemente.
-Estás aqui, estás viva! Eu sabia! O que te aconteceu? - Pude notar que estavam todos a abraçar-me, senti lágrimas pesadas descerem-me pelo rosto. Elas queimavam enquanto rolavam pelo meu pescoço e deslizavam pela minha camisola rasgada.
-Vem! - Puxaram-me bruscamente pela mão até ao sofá, eu não conseguia andar então caí e fiquei ali no chão porque tudo se apagou novamente.
(...)
Acordei com alguém me mexendo no cabelo, segurei a sua mão e pude ver que era Matthew.
-Porque estás aqui?
-Porque eu te amo. - Ele disse e senti lágrimas escorrerem-me novamente pelo rosto. - Eu não soube o que fazer assim que te vi, eu simplesmente fiquei paralisado, eu procurei-te durante este mês que ninguém soubera de ti, eu fiz de tudo para te encontrar e nada Sarah, nada. Eu sabia que estavas viva, eu nunca suportaria viver sem ti ao meu lado, sem essa tua força, sem os teus carinhos, eu preciso de ti! Eu fui tão parvo contigo que só quando te perdi é que valorizei, eu sinto-me horrivel. E-eu não consigo pensar na possibilidade de ter perder... - As lágrimas rolavam e rolavam, puxei-o para mim e beijei-o, continuava sem muitas forças mas eu precisava daquilo também. Eu precisava dele. Ele mantinha-me viva. Mesmo apesar de tudo o que se passou. Eu amo-o.
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True Love - Matthew Espinosa
FanficSarah Lawley, prima de Kian Lawley, mantêm uma vida extremamente complicada até se mudar para Los Angels. Será que Sarah vai conseguir realizar os seus sonhos e conseguir manter uma relação com o famoso Matthew Espinosa? Será que ela vai conseguir...