Era um daqueles dias. Tudo te irritava: o calor, o barulho, até a maneira como Ashtray mastigava enquanto comia um lanche no sofá. Você sabia que era a TPM falando mais alto, mas, naquele momento, parecia impossível controlar o turbilhão de emoções.Ashtray, como sempre, estava calmo, completamente alheio à tempestade que se formava dentro de você.
— Dá pra mastigar de boca fechada? — você soltou, mais ríspida do que queria.
Ele olhou para você, franzindo a testa.
— Que foi agora?
— Você sempre faz isso, Ashtray! Você não tem noção das coisas que faz que me irritam? — sua voz foi aumentando, junto com a tensão no ambiente.
— Tá de brincadeira, né? Eu só tô comendo! — ele respondeu, já começando a se defender.
E foi aí que você explodiu.
— Sabe de uma coisa? Eu não aguento mais! A gente não dá certo, Ashtray. É melhor terminar logo! — você disse, sem realmente pensar nas palavras.
O silêncio tomou conta do ambiente. Ele ficou te encarando, confuso, magoado, mas sem saber o que dizer. Depois de um tempo, Ashtray simplesmente se levantou, pegou suas coisas e saiu.
Horas depois...
A raiva passou, mas a culpa veio com tudo. Você sabia que tinha exagerado, que não era justo descontar tudo nele. Sentada na cama, com lágrimas escorrendo, você pegou o celular e mandou uma mensagem.
Você: "Desculpa. Eu não queria ter dito aquilo. Podemos conversar?"
Demorou alguns minutos até ele responder.
Ashtray: "Tô na frente da sua casa."
Você desceu correndo, o coração acelerado. Assim que abriu a porta, lá estava ele, de braços cruzados, com aquele olhar sério que você conhecia tão bem.
— Você tá bem? — foi a primeira coisa que ele perguntou.
Você assentiu, mas logo as lágrimas voltaram.
— Eu não queria ter terminado com você... Foi a TPM. Eu tô um caos, e você não merece isso.
Ele suspirou, passando a mão pelo cabelo antes de se aproximar.
— Eu sei que você tá naqueles dias, mas, caramba, isso não significa que pode me jogar pra escanteio toda vez que tá brava.
— Eu sei... Eu fui horrível. Me perdoa? — você olhou para ele, os olhos suplicantes.
Ashtray bufou, mas abriu um pequeno sorriso.
— Tá, tá... Eu te perdoo. Mas só porque eu te amo.
Antes que você pudesse responder, ele te puxou para um abraço apertado, te fazendo esquecer toda a confusão do dia.
E foi ali, no calor dos braços dele, que você percebeu: mesmo nos piores dias, Ashtray sempre estaria ao seu lado.
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