Ao fim do almoço, quando o restante do grupo estava jogando cartas, Louis solicitou a sr. Styles uma hora do seu tempo, durante a qual poderia obter alguns fatos que pudessem interessar às leitoras da Revista.
- Lisonjeia-me o fato de você, sr. Tomlinson, sugeria que jovens damas possam ter qualquer curiosidade acerca da minha vida e do meu dia a dia de trabalho - declarou o sr. Styles. - Não me considero assunto adequado à análise de outrem. Ademais, falar sobre mim é algo que não me dá o menor prazer.
- Asseguro ao senhor, sr. Styles, que isto também não me dá qualquer prazer - retrucou Louis, com malícia. - Creio que estejamos em comum acordo neste assunto.
Ainda assim, dirigiram-se juntos para a sala de visitas, onde Louis dispôs seu caderno e seu lápis sobre uma mesa de apoio, a qual, é importante ressaltar, era apenas ocasionalmente usada como apoio - na maior parte do tempo era usada como poltrona. Enquanto fazia aquilo, não pôde deixar de notar que os olhos do sr. Styles estavam fixos nele.
- Se o senhor crê que seu escrutínio (exame/olhar) me embaraça, fique sabendo que não me intimido facilmente - declarou ele em tom leve. - Se há algo em meu comportamento ou aparência que ache repreensível, não hesite em dizer, pois assim poderei retificar (consertar) tais falhas sem demora.
O sr. Styles sorriu.
Oh, meu Deus! A boca dele era tão... tão... bocosa.
- Não farei tais observações, sr. Tomlinson - retrucou ele. - Estava apenas me perguntando como seria pegar um desses lápis de excelente qualidade e enfiá-los bem devagar em...
Louis sentiu o coração disparar dentro do peito.
- ... um apontador - continuou ele, enquanto os olhos esverdeados brilhavam de forma pecaminosa como dois demônios malévolos ébrios (bêbados) de cidra.
Naquele momento, um criado com cabelo cortado bem curto e a barba por fazer, a quem Louis não reconheceu, apareceu vindo de trás de um vaso de plantas.
- Ah, Luke - disse o sr. Styles. - Conseguiu fazer sua estimativa final acerca do busto do sr. Tomlinson?
- Sim, senhor - respondeu Luke.
- E sua conclusão?
- Tamanho 42, senhor.
- Muito bem! Então, siga para Meryton.
Luke fez um leve aceno e seguiu para a porta.
- Meu valete (empregado doméstico masculino), Luke, seguiu para a cidade para comprar novas roupas íntimas para o senhor - avisou o sr. Styles em tom de explicação. - Não pude deixar de notar que por sua bermuda estar toda molhada, sua cueca também poderia estar.
Louis enfureceu-se. A impertinência do sr. Styles parecia não ter limites!
- Asseguro ao senhor que não preciso da sua caridade - declarou Louis, com um misto de vergonha e afronta. - Minhas roupas de baixo podem não ser finamente costuradas nem possuir uma boa marca, mas são perfeitamente adequadas às minhas necessidades.
- E que necessidades seriam essas, sr. Tomlinson? - perguntou o sr. Styles, fazendo troça (com o propósito de causar riso).
- Não tenho tais necessidades, senhor.
- Mas o senhor acabou de dizer que as tinha.
Meu Deus! Ele era um imbecil!
- Creio que o senhor entendeu perfeitamente bem o que eu quis dizer, sr. Styles - afirmou Louis com firmeza. - E, por favor, nada de presentes.
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50 Sombras de Mr. Styles [Paródia] » Larry Stylinson Version
Fanfiction(HIATUS) Fanfiction adaptada do livro 'Cinquenta Tons do Sr. Darcy de Emma Thomas'. Uma paródia hilária de um best-seller erótico e de um clássico da literatura. Prepare-se para o Sr. Styles e seu indecente Armário Azul de Vassouras com todas as par...