𝗢𝗡𝗘 𝗦𝗨𝗠𝗠𝗘𝗥'𝗦 𝗗𝗔𝗬 | EM DESENVOLVIMENTO.
"Akira, não importa quantas vezes eu te empurrei friamente para longe de mim... você me amou todo esse tempo, dando o calor que o meu coração congelado precisava. Akira, você pra mim é como um dia...
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─ Problemas? ─ Yori questionou ao aparecer às costas de Akira que se encontrava concentrada demais em seus próprios pensamentos para notar a presença do mais velho em casa.
Akira ergueu o olhar para o tio, desviando sua atenção do maço de papéis que tinha nas mãos, sorrindo mesmo sem vontade para o homem que agora a analisava de cima a baixo com os braços cruzados na frente do peito.
Ele aparentemente tinha acabado de chegar de fora, a ruiva percebeu com uma certa surpresa, tendo perdido completamente a noção do tempo desde de que tinha se sentado no sofá de frente para a mesinha em sua sala de estar para estudar todos os estragos que estavam sendo causados pela Henkan. Afinal, já haviam se passado horas desde que o vira sair, seja lá para onde quer que ele tivesse ido.
A garota respondeu por sua vez, sem qualquer ânimo em sua voz.
─ Você nem imagina.
Já se faziam alguns dias que havia recebido a notícia sobre os novos passos da organização e desde então ela não tivera qualquer descanso entre suas missões como ninja Anbu enquanto continuava suas investigações a respeito dos reais objetivos da Henkan e as constantes reuniões com os Kages para contar tudo o que sabia para eles.
─ Na verdade, eu imagino sim. ─ Yori discordou, desviando o olhar da sobrinha diante do levantar de sobrancelhas que Akira dera a ele. ─ Desculpa, Harumi me contou o que está acontecendo e me perguntei como você estaria. Mas já vi que nada bem.
Ela não se surpreendeu, entretanto. Era notável que, com a escala dos movimentos da organização aumentando cada dia mais, mais rápido as notícias se espalhariam por aí, deixando as pessoas cada vez mais receosas com as espectativas de qual seria o próximo alvo dos criminosos.
─ É. ─ Akira deu de ombros para ele, sem nenhuma energia para discutir com o mais velho. ─ Não deve ser muito difícil de notar.
─ Digamos que você nunca foi boa em esconder suas emoções. ─ comentou o outro, fazendo Akira soltar uma risada seca, sabendo que ele não estava mentindo nem um pouco sobre aquilo. Ele fez uma breve pausa antes de perguntar, observando a sobrinha por mais um tempo para ver se não conseguia tirar mais nada dela antes de partir para o cerne da questão. ─ Mas e aí? O que está pensando em fazer agora?
─ Não sei. ─ ela respondeu por sua vez, sem qualquer motivo para não ser o mais sincera que podia sobre seus problemas. Ela já conhecia bem o suficiente seu tio para saber que ele a ajudaria no que precisasse. Sempre. ─ Tem tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que agora já não tenho mais certeza de nada.
Sasuke ainda não tinha respondido a carta que tinha enviado para ele e Akira se perguntava se tinha acontecido alguma coisa com ele. Mas era claro que ela não podia dizer isso para seu tio, considerando todas as opiniões do homem sobre o Uchiha.
Yori perguntou, franzindo o cenho para a sobrinha como se imaginasse perfeitamente o que ela estava pensando:
─ Dúvidas?
─ Muitas. ─ assentiu ela em resposta, voltando sua atenção mais uma vez para os papéis que tinha consigo.
Ela os espalhou pela mesa a sua frente, analisando os pontos marcados no mapa que tinha pego aonde ela havia sinalizado todas as vilas e aldeias atacadas pelos membros da Henkan enquanto começava a repetir todas as notícias que tinha ouvido naquele dia no escritório do Hokage e todas atualizações que surgiram depois disso.
Akira disse em voz alta todas as perguntas que tinha sobre os reais objetivos da Henkan, sobre o que eles queriam com ela e o porquê de estarem atrás de Yuzuha que agora estava sendo guardada vinte e quatro horas por ninjas Anbu na esperança de que não tentassem sequestrá-la mais uma vez. Mesmo que Akira começasse a desconfiar que eles não se aproximariam da vila agora que todas as cinco nações estavam atrás deles.
Yori a ajudou a entrar na mente dos membros da organização, se beneficiando do fato de que ele havia passado boa parte de sua vida como um ninja procurado, na esperança de descobrirem o que eles fariam agora antes que fosse tarde demais. Mas o tempo estava passando. E nada estava sendo tão fácil quanto este pensara que seria.
─ Apenas faça o que tiver que fazer, está bem? ─ dissera ele por fim em um suspiro vencido, vendo que não seria de muita utilidade naquele momento.
Aquele era um problema que se mostrava grande demais para ser resolvido tão simplesmente. E, algo dizia para Yori que levaria mais tempo do que ele imaginava para resolvê-lo.
Foi então que Akira percebeu que não conseguiria nada enquanto estivesse ali dentro da vila.
─ Sim. Bem... ─ ela respondeu por sua vez, fazendo um pequeno suspense ao se levantar, pondo-se de pé em um pulo ao declarar: ─ Acho que tive uma ideia.
* * *
─ Está certa disso, Akira? ─ Kakashi a encarou, não tão certo de que os planos da ruiva iriam dar certo.
Ela tinha corrido em disparada até o prédio onde o escritório do Hokage ficava, traçando todos os novos planos que pipocavam em sua cabeça. Mal esperando fechar a porta às suas costas para começar a despejar sua ideia para seu antigo sensei, que se baseavam unicamente em uma visão que tiveram aonde tinha partido da Aldeia da Folha junto de Yuzuha.
O que não havia feito muito sentido no início, mas logo Akira começou a considerar a ideia, pensando que, de fato, a Henkan não ousaria entrar na vila mais uma vez, mesmo que poderiam não estar tão longe dali, apenas esperando a próxima chance que tivessem de agir.
Ela respondeu sem quaisquer dúvidas do que estava fazendo.
─ Sim.
Agora, tudo de que precisava era da autorização do Hokage e convencer a menina a ir embora com ela. Akira pensou em alguma forma de fazer isso, o que não seria tão fácil se considerasse a recusa de Yuzuha em aproximar-se dela.
─ Então está bem. ─ Kakashi concordou por sua vez, dando mais aquele voto de confiança em sua aluna que não o havia decepcionado nem uma vez durante todos aqueles anos desde que ela aparecera lhe pedindo sua ajuda para ingressar no Esquadrão Anbu. Não seguindo apenas os passos de seu pai, como também de seu sensei. E foi olhando nos olhos de sua pupila que ele percebeu que não tinha quaisquer dúvidas de que ela conseguiria. ─ Pode fazer.
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