𝗢𝗡𝗘 𝗦𝗨𝗠𝗠𝗘𝗥'𝗦 𝗗𝗔𝗬 | EM DESENVOLVIMENTO.
"Akira, não importa quantas vezes eu te empurrei friamente para longe de mim... você me amou todo esse tempo, dando o calor que o meu coração congelado precisava. Akira, você pra mim é como um dia...
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─ Do que ele está falando? ─ Sasuke franziu o cenho levemente ao questionar, virando-se para Akira que tinha caído em um silêncio tenso ao seu lado.
Akira não sabia o que pensar.
Sim, ela sabia o que tinha feito e quais tinham sido as consequências de seus aos, mesmo que não tivesse as sofrido exatamente. Ela mesmo nunca se esqueceria das noites que tinha passado chorando por cada uma das pessoas que tinha matado. Mas tantas coisas tinham acontecido desde que ela tinha finalmente entrado na Akatsuki que ela acabou deixando tudo de ruim que tinha feito para trás na esperança de que o fim justificasse os meios, fossem lá quais fossem os meios que tinha usado.
Ela não devia estar tão espantada em saber que ainda existem sobreviventes, devia? Era quase natural que tivesse, afinal ela não tinha se preocupado em acabar com quaisquer testemunhas que existissem daquele dia. O dia em que havia se permitido se descontrolar pela primeira vez em sua vida.
O olhar de Sasuke pesava sobre a ruiva e, se Akira não estivesse tão alheia à ele naquele momento, poderia muito bem dizer que ele parecia no mínimo preocupado.
─ Como você sabe sobre isso? ─ ela ignorou o Uchiha, sem desviar o olhar afiado de Orochimaru que ainda a observava de seu lugar, atento às suas expressões.
─ Eu sei de muitas coisas e não é muito difícil ouvir sobre esse tipo de coisa, sabe. ─ respondeu o Sannin por sua vez, seu tom de voz sereno contrastando tanto com o de Akira que parecia que iria explodir a qualquer momento. ─ Você já foi uma nukenin procurada.
Um silêncio tenso se instaurou ao redor dos três quando Akira desviou seu olhar, até então focado unicamente em Orochimaru, para o chão, sendo facilmente atingida pelas palavras do mais velho. Os olhos de Sasuke correram de um para o outro e um silêncio quase resignado enquanto tentava entender o que estava acontecendo ali.
Ele suspirou por fim.
─ Eu já tinha ouvido falar dessa tal Henkan, mas nada muito concreto. ─ afirmou o Uchiha, lembrando de uma ou outra coisa que tinha ouvido sobre ao se voltar mais uma vez para seu antigo mestre. Ele queria perguntar para Akira o que ela tinha, mas aquele definitivamente não era o momento. ─ O que você sabe sobre essa organização?
─ Soube que estão juntando forças no interior do País da Água e que diversos ninjas, nukenins e desertores, estão se direcionando para lá. ─ Orochimaru contou por sua vez, voltando ao principal motivo pelo qual os Uchiha estavam ali. Ele tinha se distraído com a clara instabilidade de Akira, mas teve de se lembrar que não dispunha de muito tempo para desperdiçar ali. ─ Suigetsu observou alguns deles para mim e descobriu que eles costumam se reunir em uma estalagem a alguns quilômetros de distância daqui e atravessam a fronteira em barcos como pessoas comuns a procura de um lar melhor.
Akira franziu os olhos diante das palavras do Sanin.
─ Como nada disso chegou à Vila da Folha ainda?
─ O que quer que façamos? ─ Sasuke perguntou ao mesmo que ela, sua voz se sobresaindo à dela e a fazendo virar-se surpresa para ele, quase corando.
─ Preciso que vocês vão até lá e investiguem. Sejam discretos e consigam o máximo de informações possível. Mandarei alguém encontrar vocês lá. ─ respondeu o Sanin, soando o mais direto possível ao imaginar quanto tempo já havia gasto com toda aquela conversa. Ele precisava voltar logo para a Vila do Som antes que Yamato descobrisse que ele fugiu.
Orochimaru se virou para a ruiva ao lado de Sasuke antes de continuar. ─ Ah, e sobre a sua pergunta, Akira, acho que logo logo eles vão saber sobre isso.
Akira o encarou sem entender.
─ O que quer dizer com isso?
─ Por que o interesse repentino nessa organização, Orochimaru? ─ foi a vez de Sasuke perguntar, aproveitando a deixa do questionamento da parceira para falar com a expressão quase desinteressada de sempre em seu rosto ao se dirigir àquele que havia sido seu antigo mestre.
O Sanin encarou os dois em silêncio por alguns segundos enquanto considerava responder a pergunta do Uchiha ou não sob o olhar agora interessado de Akira que o observava gravemente a sua frente.
Então ele respondeu, soltando um suspiro interno ao falar, misterioso:
─ Digamos que eles estão com uma coisa que pertence a alguém importante para mim.
─ Quem?
─ Não importa. ─ cortou o mais velho por sua vez, movendo-se ao começar a se afastar dos dois ninjas que continuaram no mesmo lugar enquanto Orochimaru se preparava para partir. Ele questionou: ─ Então, quando pretendem começar?
─ Agora mesmo.
─ Agora mesmo. ─ os dois responderam em uníssono mais uma vez, fazendo Orochimaru soltar uma risadinha dos dois.
Ele se perguntou se era realmente necessário parecerem tão irritante e romanticamente conectados quanto pareciam.
─ Não se incomodem com isso. ─ ele acenou com a mão no ar, como se descartasse a ideia. Tanto Sasuke quanto Akira o encaravam com as sobrancelhas erguidas, imaginando o que viria do outro agora. ─ Podem passar a noite aqui e partir amanhã.
Akira quase soltou uma exclamação diante da concessão do Sanin, irritando-se com a simples possibilidade de ter de passar a noite naquele lugar.
─ Como se eu...
─ Tudo bem. ─ Sasuke a cortou, fazendo a jovem se virar para ele em choque. Ele mal sequer ligou em retribuir o olhar, ainda direcionado a Orochimaru ao agradecer. ─ Obrigado.
Ele não podia estar falando sério! Akira exclamou internamente vendo Orochimaru sumir da sala onde estavam, deixando-os sozinhos naquele silêncio aterrorizante do esconderijo.
A ruiva encarou Sasuke querendo perguntar o porquê dele ter aceitado ficar ali, mas tinha tantas coisas em sua cabeça naquele momento.
Nem todos aqueles anos fingindo que nada tinha acontecido foram o suficiente para que ignorasse aquele sentimento ruim em seu peito, que havia a tanto deixado de afligí-la em meio aos seus amigos. Tudo o que ela queria fazer era simplesmente se enconlher num canto escuro e desaparecer e, naquele momento, a escuridão daquele lugar parecia ser o lugar ideal para isso.
Ela tinha tanto no que pensar...
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