sinta

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Passei o resto da tarde auu ler, penso em sair; ir ao parque com Sérgio, mas automaticamente sinto preguiça então permaneço no quarto. No entanto, acabo por adormecer. Acordo aos gritos de Emilly, permaneço com preguiça deitada na cama, mas deduzo que ela suba e me chame, então evito perca de tempo e de caminho também, porquê é longe, e descer as escadas então.
Emilly chega ao quarto toda eufórica, balançando as mãos:

-Mary Jennie Green! Tem... Um... Rapaz... Lindo... Querendo falar com você . -fala Emilly pausadamente feliz.

Eu paro, levanto da cama, ponho as mãos na cabeça e penso: Ela deve achar que é algum namorado meu ou alguma coisa do tipo. Fico nervosa e pergunto como ele é.

- ele é lindo! olhos azuis, cabelos loiros encaracolados, bem educado, e perguntou por você!- responde-me Emilly. E estou certa de que ela acha que é algum namorado meu.

-Emilly, lembra da minha caminhada? A gente tava correndo rápido demais, e ele é o cara que eu esbarrei no dia e me machuquei. Nos encontramos recentemente na escola, ele é professor do Sérgio.

-se eu esbarrace com um homem desse todo dia no trabalho, eu pediria perdão a Deus pelas reclamações que faço e o agradeceria. Talvez até inventaria motivos pra me jogar em cima dele.- fala Emilly eufórica.

- ain Emilly, o que eu faço? - pergunto preocupada.

-vai pentear esse cabelo menina, te arruma e desce pra falar com ele. Vou mandar entrar! - avisa-me Emilly descendo.

Estou nervosa, não sei porquê, mas estou nervosa. Alexander é só um garoto, normal. Um ... Amigo, somente.

Visto um shorts estilo detonado, roxo que comprara recentemente, uma camiseta preta, também de manga longa. Troco a touca vermelha para touca preta, não me maqueio. Chuto o ar para que as pantufas voem dos meus pés, ponho um chilelo e passo as mãos nos camelos loiros lisos e desço.

Emilly está sentada no sofá esquerdo e Alexander no sofá direito, ambos conversam, provavelmente a respeito de Sérgio, ou até de mim.

Então Alexander me avista e põe-se em pé, parece até um encontro, se bem que aparecer do nada na casa dos outros não é nada conveniente. Olho pra ele e ele me olha. Estendo a mão em cumprimento, então coro quando ele a aperta com a intenção de puxar-me aos seus braços, que é o que ele faz.

A sensação de estar em seus braços é ... Extrem... Extremamente legal, por quê ele é um cara legal né, é meu amigo! -penso.

-Oi Jennie -fala todo simpático.

-Oi Alexander -respondo.

-como estais? -pergunta educadamente.

-estou bem... O que vieste fazer aqui? - pergunto confusa.

- na verdade, ... Ãããhh... Eu quero me desculpar primeiro, porquê, não é nada conveniente chegar assim, do nada, sem avisar; na casa dos outros. E... Queria, convidar você pra tomarmos um sorvete. Topa? -fala Alexander.

- É... É que eu... -falo a gaguejar sendo interrompida por Emilly.

- É que ela não conhece muito a cidade, mas você pode ajuda-la. Não é mesmo?! - fala Emilly olhando pra mim.

- claro que posso! Isso é, se você topar ir comigo! Topa? Vamos... Confia em mim, vai ser legal! E ainda mais, lembra da promessa. - fala ele a insistir.

Nesse mesmo momento, tuttis se enrola nas minhas pernas e olha pra cima miando.

Alexander, Emilly e eu pomos nos a rir.

- poxa, a voz da sua gata é muito engraçada. -fala Alexander ainda a rir.

- então, vamos? -pergunta ele.

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