Duas vidas, um destino.

Capítulo 7

Acordei com muita dor de cabeça, peguei meu celular para olhar as horas e eram 7:30. Eu até poderia dormir novamente mais estava sem sono, então resolvi tomar meu banho, fiz toda minha rotina matinal, e fui me trocar vestir uma roupa qualquer, e desci. Quando cheguei lá embaixo mamãe e papai estavam tomando café no jardim, então eu fui até lá.
- bom dia mãe , bom dia pai. - disse me sentando.
- bom dia. - disseram uníssono.
- acordou cedo hoje filha. - disse minha mãe, passando geleia na bolacha.
- sim, mãe. Acordei com muita dor de cabeça depois de ontem. - disse.
- Mari ? - gritou minha mãe, e a Maria  logo chegou até onde estávamos.
- sim dona Elizabeth. - disse a Mari.
- traga um remédio para a Stefany, ela estar com dor de cabeça. - disse a mamãe.
- sim dona Elisabeth. - disse a Mari e se retirou.
- o que aconteceu ontem ? - perguntou o papai.
- não entendi. - disse.
- o que aconteceu ontem ? Para aquela discussão tão grande com o Justin. ? - perguntou o meu pai me olhando.
- pai, eu não queria discutir com ele, mais não deu para me segurar, desculpa. - disse meia sem graça.
- Ok, eu não quero ver vocês dois brigando. - disse o papai. - eu quero que vocês dois sejam amigos, quero que vocês dois se deem bem.
- uma missão quase impossível. - disse, e a mamãe e o papai começaram a sorrir.
- não custa tentar não é ? - perguntou o meu pai.
- poise. - disse.
Eu tomei meu remédio que a Mari levou... E Ficamos conversando um pouco antes de papai ir para empresa, ele disse que não ia almoçar hoje conosco, e minha mãe disse que nós duas íamos almoçar fora. Então eu concordei. Logo meu pai saiu para empresa, minha mãe ligou para tia Anny, a mãe da Emily, eu subi para o meu quarto, para ligar também para a Emily, ficamos conversando por um bom tempo, e ela disse que entre esses dias que vem eu teria uma surpresa, eu odeio surpresa sério, mais ela é muito teimosa e não queria me contar, aliás se ela me contasse deixaria de ser uma surpresa né ? Mais enfim, fiquei conversando um bom tempo com ela, depois desligamos o celular , fiquei um pouco nas Minhas redes sociais e o tédio já estava consumindo o meu quarto, eu não tinha amigos para sair, não estudava mais, não trabalhava, já não aguento mais isso. Então peguei meu violão e comecei a cantar umas musicas..
( seu jeito, sem jeito, me atrai...)
( seu sorriso, me faz querer ainda mais)
( você me domina, me fascina, me alucina )
( implica comigo, mais nem ligo )
(Discuto contigo, mais não ligo )
( é uma forma dessa paixão, durar ainda mais )
(Então fica comigo... 🎶 )
Parei de tocar, eu não entendi a letra  da música que eu tinha criado, então fiquei me perguntando porque disso ?...
Anotei a letra da música na minha agenda, e tentei terminar..
( isso tudo vai passar.. )
( isso vai se acabar... )
( e logo vamos descobrir que estamos nos apaixonando )
( não é fácil, eu sei )
( eu também não queria )
( mais o problema é.. )
( que ninguém manda no coração )
( desde o primeiro momento )
( que nossos olhos se encontraram )
( que você esbarrou comigo )
( sentir uma grande emoção )
( ah, meu bem.. )
( não tenha medo )
( não diga não )
( porque ninguém manda no coração )
( tua mão na minha mão, vai nos trazer proteção )
( não tenha medo )
( ninguém manda no coração )
( a paixão, só vai aumentar.. )
( e não podemos nos esconder para sempre 🎶)
Parei de tocar, e a canção e a melodia já estava feita, tão rápido que eu mesma não entendi, também não entendi porque aquela letra ? Porque eu sentir que precisava tocar ? O que está acontecendo ?
Entre tantas perguntas sem respostas minha cabeça doía ainda mais, deite-me na cama, e logo alguém bate na porta..
- filha posso entrar. - perguntou a mamãe.
- pode sim mãe. - afirmei.
- se arruma, que já vamos sair. - disse minha mãe.
- mais já ? - disse olhando para o celular. - ainda são 10:30. - disse.
- eu sei, mais quanto mais cedo melhor. - disse minha mãe. - vamos logo, se arrume de 11:30 saímos Ok ? - perguntou.
- Ok então. - respondi e logo a mamãe saiu do meu quarto.
Não perguntei aonde iríamos, nem nada, eu estava tão entediada em casa, que qualquer canto que fôssemos eu gostaria.
Então eu fui para a casa de banho, fiz tudo que tinha que fazer.
Sair para procurar o look no meu closet. Então peguei uma short jeans preto, peguei uma camisa também jeans azul claro, uma sapatilha preta, um maxi colar, com pedrinhas pretas. E fui fazer a minha make, fiz minha pele, muito rímel para destacar meus olhos, um delineado, e um batom vermelho. Soltei Meus cabelos e fiz leves cachos nas pontas, coloquei um perfume, peguei minha bolsa dourada, e meu celular. E estava pronta.. Não, não mesmo, faltou minha querida bala de menta, sempre né ? Então eu peguei a mesma, e desci. Já eram 11:30 e eu não sabia onde minha mãe estava. Mais logo ela apareceu na sala.
- vamos ? - perguntou minha mãe.
- vamos sim. - disse.
Então saímos da nossa casa, e chegamos até o portão principal.
- mãe ? Você não vai pegar seu carro ? - perguntei confusa.
- não. - respondeu minha mãe e deu um sorrisinho.
- vai chamar o motorista ? - perguntei.
- não, vamos a pé mesmo. É aqui pertinho, no mesmo condomínio. - disse minha mãe.
- mãe tem um restaurante no nosso condomínio ? - disse sem entender onde nós íamos, e logo minha mãe começou a sorrir.
- não meu amor, nós vamos almoçar na casa de Pattie. - disse minha mãe com um sorriso.
Não......... Não......... Não pode ser. Na parte que eu disse que eu estava tão entediada, que qualquer lugar que fôssemos eu ia gostar, eu mentir. Serio, tudo menos a casa do Justin......
- ah, legal. - disse com um sorriso forçado.
Não..... Não tinha nada de legal.
Logo atravessamos a rua, e os seguranças da casa à frente, abriu a passagem para nós entrar. Não acredito, que aquele idiota mora na frente da minha casa, não pode ser.
Passamos por um jardim bem grande, por uma piscina e logo chegamos até a porta de entrada da frente. Tocamos na campainha, e tia Pattie nos atendeu.
Eu e a mamãe cumprimentou a tia Pattie, e logo nós entramos. E ficamos conversando. Ficamos não, elas ficaram conversando, a única coisa que eu fazia era balançar minha cabeça concordando com que elas diziam mesmo nem sabendo o que elas diziam.
Serio, eu preciso fazer amizades.