Back to Miami (Iglesias)

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Pov. Vero Iglesias

- Madre... - bati três vezes na porta e abri. - Trouxe seu café. Mandou me chamar?

- Muito obrigado senhorita Iglesias, você vem agindo tão corretamente, você e a senhorita Vives. Sente-se por favor. - ela falou e me analisou de cima a baixo, depois analisou o café. - Andei conversando com seus pais, decidi que vocês duas já poderiam voltar para Miami.

- Mentira! - arregalei os olhos - Caralho Madre!! ops... Desculpa, desculpa, desculpa!!! Estou tão feliz. Não que eu não goste daqui, mas bem, meus amigos, sinto muito a falta deles. - eu estava pulando e chorando de tão animada que estava. - Quando a gente pode ir? Nossos pais em nos buscar? Já posso arrumar minhas coisas? Vou correndo contar pra Lucy...

Finalmente, depois de dois anos nesse colégio interno eu finalmente iria pra casa. Eu mal posso acreditar, vou poder andar de mãos dadas com a Lucy, vou rever meus amigos, preciso ligar pra Camila, ou não, eu vou fazer uma surpresa. Aquela vadia vai pirar.

- Você sabe que se vocês voltar a ser o que era, sempre teremos um lugar aqui para as duas. - me avisou. - O táxi pega vocês daqui uma hora.

- Claro, se me dar licença. - beijei sua bochecha e ela riu. Sai correndo da sala em direção aos dormitórios.

Não estava acreditando, depois de tanto tempo, eu iria rever a Camila, apresentaria Lucy, e com certeza faria de tudo pra ver Camila e Lauren juntas, mas nem que fosse na base de ameaças.

Esbarrei em muitas pessoas enquanto corria, nem pedi desculpas, estava atônica demais pra fazer isso. Apenas gritava "Eu vou embora, finalmente! Vou embora com Lucy! Chupem otárias!" inúmeras vezes sem me preocupar se teria alguma freira ou não me ouvindo.

Você não sabe o quão é ruim estar presa em um colégio tão rígido como London High School for Girl. Se torna ainda mais difícil quando você é acostumada a agir feito uma retardada e de certo modo, uma vândala.

Num dia você ta correndo livremente por Miami, fazendo burradas com sua melhor amiga, participando de rachas, enchendo a cara, experimentando coisas novas. E no outro, você esta em uma escola onde não permitem que você use celular ou telefone, exceto nos finais de semana, ou no meu caso, quando dopasse a Madre superior para usar o telefone da sala dela.

Mas agora, finalmente, eu voltarei para Miami, voltarei com minha namorada. Meus pais que vão a merda, porque eles não deveriam ter me posto nesta escola. Agora sou maior de idade, vou poder mexer na herança que meus avós me deixaram, que são alguns milhões e vou poder morar sozinha, ou talvez com minha Lucy.

Cheguei no meu quarto e passei a arrumar as coisas, pois em cerca de uma hora um táxi estaria ali para pegar a gente e levar até o aeroporto. Logo depois corri pro quarto da Lucy.

- Lucy, meu amor, minha vida, minha mulher, minha namorada... aah! - entrei gritando e pulando em cima dela.

- Vero, amor... - ela resmungou - Não acha que ta meio cedo pra transar não? Não faz uma hora que você saiu daqui pra ir falar com a Madre, em falar nisso, o que ela queria?

- Vou direto ao ponto. em cerca de 45 minutos um táxi vem buscar a gente, Lucy, nós finalmente vamos voltar pra casa, para Miami!

Lucy me olhou assustada, abriu a boca para falar e eu a beijei, e acenei com a cabeça. Ela me empurrou pro lado e foi arrumar arrumar suas coisas. Sentei na cama e fiquei esperando.

- Não to acreditando, é bom demais pra ser verdade. - riu.

- Eu sei amor, estamos finalmente livres! - ri.

The more I run, more I give myself to youOnde histórias criam vida. Descubra agora