Sempre foi você... | Luísa Sonza x Fem. reader

Fifty-Three

Pov S/n Campos

*O aeroporto do Rio estava movimentado como sempre, e o grupo seguiu direto para o check-in, arrastando malas e carregando mochilas no ombro. Eu segurava minha passagem em uma mão e a de Luísa na outra, enquanto ela terminava de responder uma mensagem no celular.

-Tá falando com quem? -Perguntei, espiando por cima do ombro dela.

-Minha equipe. -Ela respondeu, sem tirar os olhos da tela. -Só confirmando o horário da passagem de som quando a gente chegar.

-Você não para, hein? -Bruna comentou, puxando a mala com um suspiro.

-Vida de artista, bebê. -Luísa piscou para ela e finalmente bloqueou o celular.

Depois de despachar as malas, seguimos para a área de embarque. Eu fui na frente com Luísa, enquanto Sasha e João vinham logo atrás, debatendo qual restaurante escolher para jantar quando saíssemos do show da Lu em São Paulo.

Quando sentamos na sala de espera, Luísa se encostou em mim, soltando um gemido baixo.

-Ai.. eu tô doendo em lugares que eu nem sabia que dava pra doer.

-A culpa é toda sua. Quem mandou não passar protetor, no Rio? -Sussurrei no ouvido dela. Ela resmungou e escondeu o rosto no meu pescoço.

-Para de me julgar e faz carinho.

Sorri e passei os dedos pelo cabelo dela, sentindo-a relaxar contra mim.

-Avisa se eu precisar te carregar até o avião.

-Talvez seja necessário.

Bruna, que estava ao lado, revirou os olhos. -Vocês são insuportáveis.

-Obrigada, a gente se esforça. -Respondi, e Luísa riu baixinho.

Logo, o voo foi chamado e embarcamos. O avião era confortável, e por sorte, Luísa e eu conseguimos poltronas juntas. Assim que nos acomodamos, ela se virou para mim.

-Agora eu tô nervosa. -Ela fez uma careta exagerada.

Ri e segurei sua mão.

-Para de besteira, Luli. Você nasceu pra isso.

Ela apertou minha mão de volta e me olhou com carinho.

-Então canta uma música minha pra mim agora.

-Nem ferrando. -Falei, rindo.

-Por favor!

-Nem se me pagar.

Ela fez um biquinho dramático.

-Você não me ama.

-Não ama nada. -Murmurei, beijando seu nariz. -Agora dorme, que você vai precisar de energia pra mais tarde.

Ela sorriu contra minha pele, fechando os olhos. E assim, com a cabeça apoiada no meu ombro, Luísa adormeceu enquanto o avião decolava rumo a São Paulo.

**O avião pousou suavemente no Aeroporto, e assim que os cintos foram liberados, Luísa se espreguiçou ao meu lado, ainda sonolenta.

-Chegamos? -Ela murmurou, a voz rouca de sono.

-Chegamos. E você roncou.

Ela arregalou os olhos.

-O quê?!

-Brincadeira. -Ri, e ela me deu um tapa no braço.

A movimentação no avião estava intensa, então esperamos a fila andar antes de pegarmos nossas mochilas e sairmos. No saguão, a equipe de Luísa já estava esperando, e assim que a viram, vieram ao nosso encontro.