Lisa sempre soube que há diversas maneiras de um destino se enlaçar a outro, no entanto ela jamais se preparou para a perda da sua melhor amiga e logo depois a obrigatoriedade de seguir o tratamento com um médico recluso, babaca, mau humorado, fecha...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Observo pela janela o carro das meninas se afastando da casa e encaro o anel em minha mão que sempre estava em uma caixinha em meu bolso. Quero pedir tanto a Lisa em casamento, mas até agora não achei o momento perfeito, nem decidi a forma certa e olha que eu já pensei em várias cenas diferentes.
Quero que seja significativo, mas também que quero que seja nós. Sei que ela diz que não precisamos de rótulos, porque nós amamos, mas penso um pouco diferente. Quero que ela carregue o meu sobrenome, quero ver o meu anel em seu dedo, quero chamá-la de ESPOSA.
Quero um pedido especial.
Quero que a minha garota se lembre para sempre.
Porra!
Eu quero tudo quando se trata da Lisa Deivenn, futura senhora Vamerrer. E, mesmo que ela diga que o meu sobrenome é feio, sei que ela vai adorar tê-lo em volta do seu.
Desço para preparar as coisas e lembro de mandar uma mensagem para o James, perguntando se eles já estão chegando e se vai trazer as bebidas, não sou muito chegado a cerveja, na verdade nem estou bebendo nada com teor alcoólico, enquanto a Lisa não puder.
Porém, o Yuri disse que só vinha se tivesse, pois de acordo com ele, o paladar russo merece mais do que o vinho que os americanos tomam, além disso as meninas querem que nós façamos coqueteis sem álcool e como fazemos tudo que elas querem, então esse é o nosso trabalho até elas chegarem.
O problema? Nunca fiz algo parecido na vida.
Me movo em direção a cozinha, lavo as mãos e vou até a geladeira, pegando toda a carne que eu comprei para o nosso churrasco, em seguida volto para pegar os temperos e começo a cortar em pedaços menores e distribuir em bandejas de vidros diferentes.
Quando finalmente deixo toda a nossa proteína preparada, um carro encosta na frente e logo escuto a voz estrondosa do Cássio reclamando de algo que o James deve ter dito. Após isso, escuto uma risada e vou até a porta da cozinha que tem acesso para os fundos da casa, onde o James colocou o seu carro.
— Venha por aqui. — Informo e vejo cada um deles pegarem uma mala de mão, Cássio caminha em minha direção e o James arrodeia o carro indo até o porta mala e puxando uma mala vermelha que, sem sombra de dúvidas, é a da Jéssica, sua esposa.
Como se todos tivéssemos conectados, assim que o James fecha o porta mala, o carro do Léo entra pelo os portões e para ao lado do James.
Ele abaixa o vidro do fundos e vejo as duas garotinhas em sua cadeirinha dupla balançando dois chocalhos. Sorrio e me movo em sua direção, em busca de ajudá- lo. Sei que ele deve ter trazido muitas malas, principalmente, itens para essas duas fofuras.
Abro a porta do fundo dos carros, no mesmo segundo que ele desce e acena em um sinal de obrigado para mim.
— Deixa que eu pego elas das cadeirinhas e você vai tirar as malas. — Ele acena com concordância, mas vejo um sorriso ali.