SONETO SUICIDA.

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Diga-me quem ouvirá,
Os gemidos da minha alma,
No momento em que a mesma,
Adormecer na terra sombria.

Sinceramente, Diga-me,
Se minha alma será lembrada,
Quando o funesto barqueiro,
Vier leva-la para a eternidade.

Não digam, " foi ele um fraco, "
Não digam, " Ele não tentou, "
Não digam, " Até nunca mais."

Apenas escrevam em minha lápide,
Em letras redondas de língua morta,
Viveu, amou, e foi poeta.

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