A FEIRA.

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Hoje é uma daquelas manhãs,
Em que o sol vagaroso ganha o céu,
São as primeiras horas de uma manhã fria,
Tímido, o sol escorrega por entre as nuvens.

E o olhar atento deste poeta,
Observa da janela da sala,
O frenético movimento da feira,
Muitas pessoas de um lado a outro,
No ritualistico sistema de todas as sextas.

O senhor de cabelos brancos,
Calmamente escolhe tomates,
Enquanto seus dois netos ,
Correm e escondem-se,
Misturando-se aos inúmeros transeuntes.

Ali todos analisam e discutem,
Seja o assunto futebol ou novelas,
Ou a crise conjugal do vizinho,
Afinal, em dia de feira,
O fuxico é a maior novidade.

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